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Corpo de Bombeiros Militar de Chapecó tem cão certificado para buscas no Oeste de SC

Foto: Divulgação / CBMSC

Informação Secom/SC

Mais um cão passou a fazer parte da lista de certificados do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC). A cadela Sol está apta para atuar nas ocorrências de busca que envolvem a corporação. Ela forma o binômio com o bombeiro militar soldado Gabriel Pinheiro. Sol nasceu no dia 1º de maio de 2018 em Maceió e está com o soldado Pinheiro desde o dia 3 de agosto do mesmo ano no 6º Batalhão de Bombeiros Militar, com sede em Chapecó. Após um período de treinamento, ela agora faz parte dos cães ativos da corporação.

Em tempos de coronavírus, diversas áreas precisaram se adaptar às novas realidades e com a Coordenadoria de Busca, Resgate e Salvamento com Cães do CBMSC não foi diferente. As provas de certificação, que normalmente possuem diversos bombeiros militares e cães de busca tiveram de ser modificadas para que pudessem ocorrer, apesar da pandemia.

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Normalmente as certificações ocorrem semestralmente em nível estadual e anualmente nos níveis nacional e internacional. Nesta prova, que ocorreu na última semana, em Xanxerê, a participação foi exclusiva do binômio Pinheiro e Sol. Além deles, um efetivo mínimo de avaliadores analisaram quatro etapas da certificação em dois dias, com testes realizados em períodos diurnos e também noturnos.

O Corpo de Bombeiros Militar de SC tem oito cães certificados e seis filhotes em formação. Por conta do temperamento dócil e da inteligência, todos são da raça labrador.



Sobre a certificação

Esses eventos contam como verificação de conhecimentos não apenas dos cães, mas também dos cinotécnicos, ou seja, os condutores. Por isso, são testadas as técnicas utilizadas no serviço de busca e resgate de pessoas.

Durante a certificação, a primeira etapa foi apenas com o condutor em uma prova de Conhecimentos Gerais. A segunda prova foi de Orientação com Busca Terrestre e Busca Rural Noturna. Isso quer dizer que a dupla precisou demonstrar condições de orientação com base em poucas informações de localização de vítimas, à noite, simulando uma situação real. Eles precisaram realizar buscas em uma área entre 30 e 50 mil metros quadrados, procurando até três vítimas. A tarefa precisou ser executada em 30 minutos, apenas com a ferramenta de GPS, o militar e o cão.

No segundo dia de certificação, ocorreram as demais etapas, com a Busca Rural Diurna e Obediência e Destreza. A busca diurna também é realizada em uma área de 30 e 50 mil metros quadrados, buscando até três vítimas, em 30 minutos. Neste caso também são limitadas as informações sobre a quantidade e estado das vítimas.

Já a última prova tem o objetivo de avaliar o controle sobre as ações dos cães durante as operações, analisando também as características do animal em relação a equilíbrio e temperamento. A sinergia entre o cão e o bombeiro militar também é avaliada.

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