Recentemente, a operação “CITRUS”, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), deflagrou uma investigação sobre crimes de peculato, corrupção passiva, fraude em licitações, associação criminosa e lavagem de capitais. O cumprimento dos mandados de busca e apreensão ocorreu em três cidades catarinenses: Caçador, Chapecó e Calmon.
Entretanto, é crucial esclarecer que a operação não envolve diretamente a Prefeitura de Chapecó. A menção ao município ocorre devido ao fato de que uma das empresas investigadas possui uma filial na cidade. Não há qualquer indício ou suspeita de que a administração municipal esteja envolvida nos crimes sob investigação.
A operação, que segue em segredo de justiça, está focada na utilização irregular de servidores públicos para fins privados, no recebimento ilegal de recursos por agentes políticos e no direcionamento de licitações, especialmente no setor de publicidade e propaganda.
A colaboração entre os órgãos de investigação, incluindo a Polícia Científica, tem sido fundamental para agilizar a análise das evidências apreendidas, como documentos e materiais digitais.
Chapecó, portanto, aparece na operação por conta da filial de uma empresa, sem qualquer envolvimento direto da Prefeitura. O foco das investigações se mantém nas atividades ilícitas relacionadas aos crimes contra a administração pública nas cidades mencionadas.
A operação “CITRUS” recebeu esse nome em referência ao termo “laranja”, usado popularmente para descrever pessoas ou empresas que mascaram a verdadeira identidade de quem se beneficia de transações financeiras suspeitas.
Para mais informações, seguimos acompanhando o desenrolar das investigações e traremos atualizações sempre que possível, com o compromisso de informar de maneira clara e precisa a comunidade.
