Dois réus foram condenados a 29 e 14 anos de prisão, pela morte de um homem membro de uma facção criminosa rival, em um júri popular que aconteceu na última sexta-feira (6), na comarca de Chapecó (SC). Segundo informações do Núcleo de Comunicação Institucional/Oeste, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina foram mais de 12 horas de debates. Os homens respondiam por homicídio, tentativa de homicídio, cárcere privado e associação criminosa armada Os dois voltaram para o complexo prisional onde estavam desde o crime. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (10).
Outros três acusados foram julgados anteriormente. No dia 25 de outubro do ano passado, dois homens foram condenados a 36 anos e 13 anos de prisão. Em 2018, no dia 10 de agosto, outro réu do homicídio foi sentenciado a 29 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão.
O crime
Na madrugada do dia 19 de fevereiro de 2017, um homem foi morto na saída de um baile em Cordilheira Alta (SC). De acordo com a denúncia, a vítima comunicou ser integrante de uma facção criminosa rival a qual os autores fazem parte.
A mulher que acompanhava o homem foi levada, no próprio carro, a uma residência no bairro São Pedro, em Chapecó, onde teria ocorrido o “tribunal do crime”. Os cinco acusados decidiram pela morte dela já que era testemunha do homicídio do companheiro. Os réus teriam levado ela, no mesmo carro, até uma rodovia onde disparam diversas vezes contra a mulher. Depois que o grupo saiu, a vítima pediu ajuda e foi socorrida. O processo tramita em segredo de justiça.
