terça-feira, novembro 26, 2024
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Dois homens são condenados por matar mulher em acidente de trânsito em Chapecó

Saiba as penas

Após mais de 14 horas de sessão, o Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó acolheu a tese apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e condenou dois homens que mataram uma mulher em um acidente de trânsito. Cláudio Junior Martins e Giovani dos Santos Perini foram condenados por homicídio simples com dolo eventual.

Ambos deverão cumprir seis anos de reclusão, em regime semiaberto. Martins também foi sentenciado a seis meses de detenção, em regime aberto, e ao pagamento de R$ 404, por dirigir embriagado, e foi proibido de obter permissão ou habilitação para dirigir. A Justiça concedeu aos réus o direito de recorrer da sentença em liberdade. 

O MPSC recorreu da sentença ainda na sessão requerendo o aumento das penas e a prisão preventiva de ambos por entender que na dosimetria da pena nenhuma circunstância foi valorada negativamente e também por uma testemunha ter demonstrado medo em plenário.

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Entenda o caso

Conforme a denúncia, no fim da tarde do dia 05 de janeiro de 2015, por volta das 18h, Claudio, que estava bêbado e não tinha habilitação para dirigir, estava na direção do veículo, que pertencia a Giovani, em alta velocidade.  

Em dado momento, na avenida Ernesto José De Marco, em Chapecó, eles invadiram a pista contrária e colidiram a com a moto pilotada por Viviane de Souza. Devido a colisão, a vítima sofreu múltiplos ferimentos e traumatismo crânio encefálico, que foi a causa da morte.  

Conforme apurado, horas antes do crime, os réus estiveram em uma barragem, onde consumiram grandes quantidades de bebidas alcoólicas. Assim, mesmo ciente de que Cláudio não tinha habilitação e estava bêbado, Giovani entregou a direção do veículo, o que resultou no acidente e a consequente morte da vítima.  

Familiares acompanharam a sessão

O noivo Vladimir Bastos e outros familiares da vítima acompanharam a sessão de julgamento e destacaram a confiança no trabalho desenvolvido pelo Ministério Público: “Nós confiamos com certeza. Já vivemos quase oito anos com essa dor no peito e ao menos hoje a gente tem a esperança de que agora eles paguem pelos atos que cometeram”.

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