Um homem, de 33 anos, foi indiciado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina por divulgação de pornografia. O crime aconteceu no início de fevereiro de 2020, quando o autor divulgou vídeos com cenas de sexo entre ele e sua ex-companheira, de 41 anos. As mídias foram encaminhadas via WhatsApp ao filho da vítima e também ao ex-marido dela.
Conforme a Polícia Civil, a investigação comprovou tanto o compartilhamento dos vídeos quanto a motivação: ele o fez por vingança em razão da vitima não ter aceitado reatar o relacionamento.
Além disso, o homem demonstrou que fez várias ameaças a ela, inclusive de que divulgaria o material que ele tinha em seu telefone (o que de fato fez). Em uma dessas ocasiões o autor enviou uma fotografia de uma arma de fogo.
A vítima compareceu à Delegacia de Pinhalzinho no dia 03, de fevereiro de 2020 para noticiar o ocorrido e solicitar medidas protetivas de urgência. Já no dia seguinte os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão da residência do então suspeito, em Chapecó, com o objetivo de coletar provas, apreender o celular e verificar a possível existência de arma de fogo. Na oportunidade não foi encontrado arma, mas foi apreendido o aparelho do indiciado.
Segundo a Polícia Civil, em relação à arma, a investigação demonstrou que era mera ilustração conseguida por ele na internet.
Ele foi indiciado por ameaça e também pelo crime de Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia, cuja pena é de reclusão, de 1 a 5 anos, que pode aumentar de 1/3 a 2/3 quando praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação, o que ficou demonstrado nesse caso.
O autor confessou os crimes, afirmando que o fez de “cabeça quente”.