O vídeo com imagens de uma discussão seguida de agressão circulou nas redes sociais na quarta-feira (14). As imagens são de Chapecó e mostram um homem, que seria um funcionário de um frigorífico, no momento em que foi imobilizado por três guardas da empresa.
A partir dos vídeos que circulam nas redes sociais com imagens de uma abordagem de vigilantes de uma empresa de segurança que presta serviços para a BRF contra um trabalhador da empresa, o SITRACARNES, emitiu uma nota sobre o fato ocorrido no município de Chapecó.
Confira a nota emitida pelo sindicato.
Manifestamos nosso repúdio por meio desta nota. Não iremos compartilhar os vídeos nas redes sociais do sindicato porque o conteúdo é sensível; as imagens são fortes.
O que se vê nas imagens não tem justificativa. Como sindicato, afirmamos que não vamos tolerar esse tipo de agressão. Nenhum trabalhador deve ser tratado com violência, em nenhum contexto. Isso é inaceitável. O Sitracarnes repudia a violência e se soma à denúncia desta situação.
É de nosso conhecimento que um advogado já está atuando na assistência dos trabalhadores envolvidos. Estamos à disposição para ouvir o trabalhador vítima da agressão e todos os trabalhadores que quiserem conversar sobre este assunto.
Estamos cobrando da empresa BRF cópia de todo o processo de apuração que for levantado sobre este caso. Queremos acompanhar todos os passos para assegurar que os direitos e garantias dos trabalhadores sejam cumpridos. Após a devida investigação, defendemos que os responsáveis respondam por seus atos.
Todos os trabalhadores merecem respeito e dignidade. Essa é a luta do Sitracarnes.
O ClicRDC entrou em contato com a agroindústria, que encaminhou uma nota sobre o ocorrido. A empresa, BRF, informou que todos os envolvidos e também o funcionário e os vigilantes, de uma empresa terceirizada, foram afastados.
Confira a nota da BRF
A BRF realiza uma sindicância para apurar todas as circunstâncias do episódio ocorrido em sua unidade de Chapecó (SC). O colaborador, seu supervisor e os vigilantes da empresa de segurança seguem afastados, durante o processo de apuração, sem prejuízo de sua remuneração. A Companhia reforça o seu repúdio a toda e qualquer forma de violência e discriminação dentro ou fora de suas instalações. Destaca ainda que possui um longo histórico de convivência com colaboradores de diferentes culturas e nacionalidades, sendo uma das maiores empregadoras de imigrantes e refugiados do País.