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Serviço de triagem médica por telefone dobrou atendimentos na segunda-feira em Chapecó

ARQUIVO – Foto: Marina Favero/ClicRDC

O serviço de triagem médica por telefone, que atende os chapecoenses durante todos os dias da semana, das 7h às 22h, registrou o dobro de atendimentos na segunda-feira (6). Segundo a médica infectologista, Carine Kolling, foram 80 atendimentos realizados na segunda-feira. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (7), durante a coletiva da prefeitura – que atualiza a situação do coronavírus no município.

O atendimento por telefone iniciou no dia 27 de março, pelo (49) 2049-6500, onde profissionais atendem pacientes com suspeitas de Coronavírus. A inciativa conta com a parceria das universidades Unochapecó e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).  Conforme os dados repassados pelo prefeito, Luciano Buligon, em 10 dias foram registrados 713 atendimentos.

“Tem alguns números de Chapecó que nos impressionaram ontem, por exemplo, a triagem – tanto por telefone, como a presencial – dobrou os atendimentos. Até domingo tínhamos um número médio por dia e ontem dobrou esse número“, disse.

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Recomendações

A médica informou que as recomendações seguem as mesmas neste período. Ela orienta que os pacientes procurem atendimento quando há necessidade, ou seja, quando apresentarem sintomas mais significativas.

“Se você tem sintomas leves continue em casa, permaneçam em sua residência em isolamento. Temos esta opção de fazer esse contato telefônico e ter essa avaliação inicial a distância, por profissionais capacitados. Certamente você vai receber um atendimento adequado, se necessário será orientado a procurar um atendimento presencial. Reforço mais uma vez, que a população evite procurar os hospitais, que são reservados para casos graves. Como já comentei, o hospital é um lugar de possíveis aglomerações, em que circulam pacientes doentes, pessoas debilitadas. Então, somente procure o hospital se for mesmo necessário”, explicou

Carine destacou que a rede de saúde está preparada para atender os casos mais leves, ou se necessário, fazer o encaminhamento posterior aos hospitais.

“De nada vai adiantar todo esse esforço de ficar em casa, permanecer em isolamento e distanciamento social, se agora nós relaxarmos. Temos pela frente meses de temperaturas mais baixas, em que há uma tendência de termos mais doenças respiratórias. O número de internações, historicamente, é maior por causas infecciosas e respiratórias. Então não é o momento de relaxarmos ainda, não podemos voltar a vida norma. Reforço que se possível as pessoas permaneçam em casa. Quem realmente precisa sair tome as medidas, mantenha distanciamento das pessoas, mantenha a higiene das mãos, higiene das superfícies. Somente saia se necessário”, finalizou a médica.

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