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Reunião de Trabalho debate situação da Varíola dos Macacos em Chapecó

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Foto: Divulgação/Câmara de Chapecó

A Câmara de Chapecó realizou na tarde desta terça-feira (20), uma Reunião de Trabalho para debater a respeito da situação da Varíola dos Macacos no Município e as ações de atenção, prevenção e controle que estão sendo tomadas.

A reunião, que foi proposta pelo vereador licenciado Valdir Carvalho (PT) e foi conduzida pelo vereador Cleber Ceccon (PT), teve, também, a participação do vereador Noreno Bianchi (PT), do Coordenador da Vigilância Epidemiológica de Chapecó, Rodrigo Momoli; da Coordenadora da Regional Oeste de Saúde/SC, Otília Rodrigues; e do Coordenador da Atenção Básica de Saúde de Chapecó, Guilherme Arecnhardt.

De acordo com o Coordenador da Vigilância Epidemiológica, a situação da Monkeypox (Varíola dos Macacos) não se agravou na região Oeste. “Atualmente, Chapecó está com somente dois casos confirmados. Entre as medidas que o Município vem tomando, em primeiro lugar está o monitoramento diário dos casos. Outra ação, trata-se de uma nota técnica de orientação aos profissionais de saúde, com base nas diretrizes do Estado e do Ministério da Saúde, além da capacitação online. Os profissionais da saúde também prestam toda assistência aos pacientes suspeitos de MonkeyPox, bem como monitoramento de sintomas e verificação de isolamento”, explica Rodrigo.

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Já a Coordenadora da Regional Oeste de Saúde, destaca que o Estado vem prestando todo apoio aos municípios. “Na região Oeste, que abrange 27 municípios, além dos dois casos em Chapecó, temos um caso em Riqueza. No Estado, são 220 casos confirmados. Todos os profissionais também passaram por capacitações online, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, o Estado está realizando os exames comprobatórios no Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (LACEN/SC), agilizando os resultados”, enfatiza Otília. 

Ainda de acordo com a coordenadora, 94% dos casos comprovados são de homens e, destes, 78% na faixa etária dos 18 a 40 anos. Os principais sintomas são lesões na pele, febre e mal-estar.

Quanto à vacina, o coordenador da Vigilância Epidemiológica de Chapecó falou que nos Estados Unidos e Europa já estão sendo aplicadas. “No Brasil, ainda não há nada confirmado. Mas há notícias de que haveria um primeiro lote ainda em setembro, destinado aos profissionais de saúde”, explica Rodrigo. 

As orientações para evitar o contágio são manter os ambientes arejados, lavar seguidamente as mãos e evitar contatos físicos. “Já realizamos um encontro com todas as entidades educacionais, do Município, Estado, particulares, inclusive universidades, passando estas informações, como forma de prevenir o contágio”, completa Rodrigo.

O vereador Cleber Ceccon sugeriu que sejam providenciados alguns encaminhamentos como uma maior divulgação a respeito da doença, especificamente para as escolas. “É preciso, também, adotar um protocolo com um plano de contingência e maior abrangência da população. Pelo Poder Legislativo Municipal, também faremos uma Moção de Apelo ao Ministério da Saúde, para que disponibilize a vacina com urgência”, finaliza.

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