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Primeiro caso febre amarela em macaco é confirmado pela Secretaria da Saúde de SC

Foto: Creative Commons

O primeiro caso de febre amarela em macaco do ano foi confirmado nesta quinta-feira (30), pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina. O animal teve o material coletado em 14 de janeiro, em Pomerode, no Vale do Itajaí (SC).

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O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria na quinta-feira (30) mostra que 176 mortes de macacos foram registradas no Estado desde o início de 2020. Deste montante, 117 são consideradas indeterminadas – pois não houve tempo hábil para coleta de amostras e realização de exames. Cerca de 56 casos permanecem em investigação.

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Segundo a Secretaria de Saúde, o número registrado em 2020 representa quase a metade do que foi registrado em 2019 (353). Os casos se concentram nas regiões do Planalto Norte e do Médio Vale do Itajaí.

O gerente de zoonoses da SES, João Fuck, afirma que a confirmação da morte do macaco por febre amarela reforça o cenário de circulação do vírus no Estado:

 “Há uma concentração de mortes de macacos em um curto espaço de tempo e em algumas regiões. Isso indica a presença do vírus da febre amarela, lembrando que os macacos são os primeiros a adoecer pela doença. Por isso, é importante que quem encontre um macaco morto ou doente notifique a secretaria municipal de saúde. Isso auxilia o trabalho da vigilância epidemiológica”, explica.

Vacinar para prevenir

 A imunização é a melhor forma de se proteger da doença da febre amarela, que é uma doença transmitida por mosquitos em áreas silvestres. Até o momento, 84% da população estadual está vacinada contra a doença. O recomendado pelo Ministério da Saúde é imunizar, ao menos, 95% da população dentro do público-alvo.

“A vacina é recomendada para as pessoas a partir de nove meses de idade. Basta procurar um posto de saúde para receber a dose”, afirma Arieli Fialho, chefe de imunização da SES.

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