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Diretor clínico do Hospital da Criança de Chapecó explica sobre a situação da instituição

Instituição alerta pais para a redução da equipe de médicos

Foto: Mateus Montemezzo/Oeste Capital

O diretor clínico do Hospital da Criança Augusta Muller Bohner de Chapecó, Dr. Ricardo Farias, explicou na tarde desta quinta-feira (28), sobre a atual situação da instituição. O relato do profissional veio após a Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira (AVLF), que administra a instituição, alertar para a redução da equipe de médicos plantonistas a partir do mês de novembro. 

Em entrevista ao jornalismo do programa Som e Café News, da Rádio Oeste Capital, o Dr. Ricardo destacou a falta de profissionais médicos no hospital, o que influencia diretamente nos atendimentos, levando em consideração a grande demanda no local. 

“Muitos estão saindo por motivos pessoais, também estamos passando por um momento transitório de dificuldade de pagamento da instituição, mas isso já está sendo resolvido. Alguns colegas também se sobrecarregaram por conta da demanda e exigência nos atendimentos”, relatou.

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De acordo com a assessoria de imprensa da AVLF,  a instituição fez anúncios para a contratação de médico pediatra com formação em medicina e experiência em atendimento pediátricos e pediatras, com formação médica com residência em pediatria e/ou título em especialidade em pediatria. 

Atualmente o hospital atende com médicos plantonistas nos turnos -07h 13h/ 13h-19h/ 19-07h. 

Leia também: Hospital da Criança de Chapecó alerta pais para a redução da equipe de médicos

Pronto Socorro do Hospital da Criança de Chapecó está superlotado

Desde o fim do mês de setembro, a Administração do Hospital da Criança alerta que o Pronto Socorro está superlotado e que as equipes estão com dificuldade no atendimento dos casos que não sejam prioritários ou considerados de emergência, de acordo com a classificação de risco. 

A informação foi confirmada pelo diretor clínico, que ainda comentou sobre a quantidade de atendimentos realizados mensalmente no local: “Nós fazemos cerca de 5.8 a 6 mil atendimentos por mês, são em torno de 200 por dia”. 

Por conta da demanda e da falta de médicos, estão sendo priorizados os atendimentos de urgência e emergência. O diretor clínico ainda indicou que as crianças classificadas em pouco urgente e não urgente serão orientadas a buscarem atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde – UBS dos seus respectivos bairros, onde todas têm médicos para atendimento.

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