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Dengue: Situação de Chapecó é motivo de reunião

Município possui 830 focos identificados

Foto: Divulgação

A gravidade registrada quanto à ocorrência da dengue em Chapecó, Oeste de Santa Catarina, motivou uma reunião entre dirigentes de entidades empresariais e representantes da Secretaria Municipal da Saúde. O principal objetivo do encontro compreendeu a discussão sobre o problema que afeta todos os bairros da cidade e o encaminhamento de medidas que possam ampliar a prevenção e o combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti, também responsável pelos casos de Zika Vírus e a Chikungunya.

Realizado na sala de reuniões do Sindicato do Comércio (Sicom), sob a coordenação do presidente Ernani Zottis, o encontro teve como pauta inicial a apresentação de dados da Secretaria Municipal da Saúde quanto à dengue em Chapecó. Um deles mostra a existência, atualmente, de 1.588 casos notificados, com 830 focos identificados e 84 pessoas atingidas. Isso significa o percentual de 8,5% de infestação, ou seja, oito vezes acima do nível considerado crítico.

Reforçar as ações de conscientização da população quanto à dengue e a gravidade, ampliar o quadro de pessoal que atua na prevenção e fiscalização e aumentar a aplicação de inseticida/larvicida nos bairros são algumas das medidas indicadas. Outra está na busca de maior volume de recursos do Estado e da União para o combate à dengue. Além disso, foi definida a realização de outras reuniões para tratar do assunto, especialmente quanto à busca de soluções perante autoridades da saúde em Florianópolis e em Brasília.

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Além disso, foi reafirmado que apesar do município de Chapecó possuir uma rede organizada de atuação em saúde, ela está sobrecarregada. Isso porque, com uma população estimada pelo IBGE em cerca de 265 mil pessoas, o sistema de saúde do município tem cadastradas 289 mil pessoas, incluindo aquelas originárias de outras localidades.

INDICATIVOS DA GRAVIDADE

Outro indicativo apresentado na reunião foi quanto ao alto risco de infestação em todos os bairros de Chapecó, conforme levantamento realizado entre os dias 6 e 10 de março passado. Os principais focos de proliferação compreendem o lixo depositado, resíduos descartados incorretamente, depósitos de móveis e pneus em locais irregulares.

Também foi apresentado amplo relato de ações realizadas, principalmente neste ano. Esse trabalho inclui capacitações, campanhas de orientação, distribuição de material educativo e mutirões realizados em bairros.

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