OUÇA AO VIVO

InícioPOLÍTICA“Não se pode considerar feminicídio como um crime comum”, diz deputada de...

“Não se pode considerar feminicídio como um crime comum”, diz deputada de SC

Deputada Marlene Fengler acompanha discursos na tribuna – Foto: Agência AL

Por Agência AL

A deputada Marlene Fengler (PSD) publicou nesta sexta-feira (15) em suas redes sociais uma mensagem repudiando quaisquer manifestações que tentam relativizar o crime de feminicídio e todo o tipo de violência verbal, física e psicológica contra as mulheres. “Não se pode considerar esse como um crime comum e que deveria simplesmente engrossar as estatísticas da violência no país ou no estado. O assassinato de mulheres movido pelo ódio contra indivíduos do sexo feminino deve ser tratado como hediondo, sob todos os aspectos”, defendeu.

Marlene lembra que na atual legislatura há o maior número de mulheres eleitas na Assembleia Legislativa catarinense, cinco entre os 40 parlamentares. Mas, na opinião dela, a história se fará não somente pelo tamanho da Bancada Feminina, mas pela luta das deputadas em defesa dos direitos das mulheres e pelo empenho na construção de uma legislação mais efetiva e eficaz que contribua para redução dos números que envergonham o estado.

- Continua após o anúncio -

Em 2018 foram registrados mais de 40 feminicídios em Santa Catarina, além de quase 4 mil estupros e 21 mil crimes de lesões corporais. “Não se pode desqualificar ou relativizar esses números”, reforçou a parlamentar ao lamentar a defesa dessa tese por alguns deputados em Plenário na sessão ordinária da última quarta-feira.

“Endosso as palavras da deputada Ada de Luca em seu pronunciamento quando diz que esses números são trágicos e que precisamos sim falar em feminicídio e abusos contra as mulheres. Essa é uma das minhas bandeiras e quero atuar firmemente na construção e aprimoramento de leis que mudem esse cenário”, sintetizou.

A defesa dos direitos das mulheres faz parte das prioridades da deputada, que pretende buscar parcerias com outras entidades e instituições como Ministério Público e Tribunal de Justiça, universidades e fóruns de mulheres para propor pautas que subsidiem não só o debate, mas a elaboração e aprimoramento de leis e de políticas públicas capazes de frear a ascensão da violência contra as mulheres.

No primeiro pronunciamento que fez em Plenário, a deputada reforçou sua posição ao lembrar que  “a lei do feminicídio, de 2015, foi um avanço, mas ainda parece insuficiente para mudar condutas e reduzir as agressões e assassinatos de mulheres aqui no nosso estado e em todo o país. As nossas ações nesta Casa podem contribuir para a redução desses crimes. Essa é uma das minhas bandeiras e quero atuar firmemente para isso”.

Publicidade

Notícias relacionadas

SIGA O CLICRDC

141,000SeguidoresCurtir
71,800SeguidoresSeguir
56,300SeguidoresSeguir
12,500InscritosInscreva-se