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“Chiadeira”: Deputados estaduais reclamam da BR-282 e da falta de UTIs pediátricas

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Foto: Bruno Collaço / Agência AL

A sessão desta terça-feira (21) da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), foi cheia de reclamações por parte dos deputados em função das duas pautas quentes do momento: o acidente que matou dois motoristas de caminhão na BR-282 em Ponte Serrada, e a falta de leitos de UTI neonatal e pediátrica na rede pública de saúde do estado.

As reclamações começaram pela deputada Luciane Carminatti (PT), no que se refere ao acidente na BR-282: “O trecho entre Ponte Serrada e Irani está intransitável, se tem alguém que não conhece esse martírio, convido a pegar seu carro e se deslocar para este trecho. Os caminhões ficam desviando um buraco do outro e aconteceu um acidente com duas mortes causadas pelo fogo”.

Vários deputados concordaram com Carminatti, e criticaram duramente o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Governo Federal pela situação crítica do trecho. Entre eles esteve o deputado Maurício Eskudlark (PL): “Um tentou desviar um buraco indo para o centro da pista e provocando o acidente. Passei lá na quarta-feira e vi cinco carros trocando pneus. Ontem procurei informações junto ao Dnit e temos que fazer uma audiência, procurar uma solução, é um problema federal, a bancada federal e os senadores têm de se manifestar, já que a licitação para o trajeto deu deserta”.

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Neodi Saretta (PT) respondeu os ditos de Eskudlark: “Nunca vi a BR-282 em estado tão crítico, eu sei que o Dnit vai dizer que está lançando licitação e que demora, mas tem de ir lá fazer um trabalho de emergência, não dá para deixar assim”. O deputado também repercutiu a audiência pública realizada durante a manhã para tratar da falta de leitos de UTIs pediátricos e neonatais, como presidente da Comissão de Saúde da Alesc.

Bruno Souza (Novo) avaliou que faltou planejamento à Secretaria de Saúde nesse assunto: “Discutimos uma crise evitável, poderíamos ter evitado a falta de leitos para crianças e recém nascidos, faltou planejamento, não se preocuparam, apenas apagaram incêndios. A secretaria se preocupou apenas no dia 25 de maio”.

O deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) citou que o problema é complexo e depende de todos os entes públicos, e exige uma presença maior de pediatras na rede pública. “Algumas ações feitas inicialmente pela Secretaria de Estado da Saúde amenizam a situação. Mas a audiência pública não é para debater apenas o agora, mas a evolução do problema e o enfrentamento dos próximos invernos. Quais são as alternativas e estratégias que a Secretaria de Estado e as secretarias municipais farão para enfrentar estas dificuldades geradas pela praticamente lotação total dos leitos?”.

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