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Oito municípios do Sul do Brasil terão 2º turno para a disputa municipal no próximo dia 27. Santa Catarina decidiu tudo no dia 6 de outubro: Florianópolis, Blumenau e Joinville, cidades onde poderia haver a segunda rodada em função de possuírem mais de 200 mil eleitores, elegeram os prefeitos com maioria absoluta de votos, o que descarta a necessidade de uma volta às urnas. O instituto Polling Data foi novamente acionado pela coluna, agora para verificar se acertou no 1º turno nas capitais do Rio Grande do Sul e do Paraná.
Curitiba
A capital do Paraná surpreendeu todo o país. A Polling Data previu para o 1º turno 34,6% dos votos válidos para Eduardo Pimentel (PSD), candidato apoiado pelo governador Ratinho Júnior (PSD) e pelo prefeito Rafael Greca (PSD); e de 22,8% para Cristina Graeml (PMB), que até o início da semana da eleição estava longe de chegar ao 2º turno. O resultado final mostrou 33,5% para Pimentel e 31,2% para Cristina.
A Polling Data não previu a fuga de eleitores que votariam em Ney Leprevost (UNIÃO), e na urna decidiram por Cristina. O candidato do 44 tinha como vice a esposa do senador Sérgio Moro (UNIÃO), Rosângela Moro. O instituto previa uma votação de 11,9% para Ney. No final das contas, ele recebeu apenas 6,5% dos votos válidos.
Para o 2º turno, a primeira pesquisa da AtlasIntel, publicada hoje (16), indica empate técnico: Eduardo Pimentel teria entre 49,2% e 55,2% dos votos válidos, e Cristina teria entre 44,8% e 50,8%. Foram ouvidas 1.203 pessoas por recrutamento digital aleatório, entre os dias 8 e 13 de outubro. Registro no TSE pelo número PR-03464/2024. Nível de confiança de 95%.
Porto Alegre
A capital do Rio Grande do Sul fez uma péssima escolha para o 2º turno. É vergonhoso termos nesta rodada o atual prefeito, que se mostrou incompetente no combate às enchentes de maio, e a candidata do PT, que defendeu fervorosamente o Governo Federal durante a catástrofe, enquanto os recursos da União demoravam a chegar e eram muito menores do que os anunciados. Fora o problema da segurança pública da capital gaúcha, que é absurdo.
De acordo com a Polling Data, Sebastião Melo (MDB) tinha apenas 24,1% de chances de vencer no 1º turno. A previsão final do instituto indicava 47,8% dos votos válidos para o atual prefeito, 24,3% para Maria do Rosário (PT) e 22,8% para Juliana Brizola (PDT). Os resultados finais apontaram 49,7% para Melo, 26,3% para Maria e 19,7% para Juliana. Comparando com Curitiba, em Porto Alegre a Polling Data foi bem melhor.
Para o 2º turno, a primeira pesquisa Real Time Big Data/Record publicada ontem (15) indica que Sebastião Melo seria reeleito com entre 54% e 60% dos votos válidos. Maria do Rosário teria entre 40% e 46% das preferências. Foram ouvidas mil pessoas entre os dias 12 e 14 de outubro. Registro no TSE pelo número RS-00221/2024. Nível de confiança de 95%.
Recadinhos
O vereador de Chapecó, Ivaldo Pizzinato, popular Gringo, do União Brasil, enviou para votação uma Moção de Repúdio ao Deputado Federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados.
O repúdio é ao Projeto de Lei que dispõe sobre a proibição do uso de pneus ressolados em veículos de transporte de cargas e de passageiros em rodovias federais e estaduais.
A Moção de Repúdio foi aprovada por todos os vereadores. Para Gringo, esse projeto representa um retrocesso econômico, ambiental e social, visto que afetará diretamente trabalhadores, empresas do setores de transporte e o meio ambiente.
O uso de pneus ressolados, quando realizado de forma adequada e regulamentada, não compromete a segurança dos veículos e de seus ocupantes, sendo uma alternativa economicamente viável, na opinião do vereador.
