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MP conclui que foram inverídicas afirmações sobre possível uso do Arcanjo para caso do bebê de Caçador

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O Ministério Público de Santa Catarina concluiu que foram inverídicas as afirmações dos deputados estaduais Bruno Souza (NOVO) e Jessé Lopes (PL) segundo as quais teria havido a recusa de transporte aeromédico de um bebê de Caçador para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, no mês de julho.

Em despacho publicado na sexta-feira (12), o promotor de Justiça Paulo Henrique Lorenzetti da Silva, da 1ª Promotoria de Caçador, atesta que após apuração dos fatos ficou comprovado que o Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado não recebeu nenhum pedido de transporte aeromédico do paciente, “tanto pelo Médico Regulador de Voo, do Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU/SES), quanto por parte do Batalhão de Operações Aéreas (BOA/CBMSC)”.

No despacho de arquivamento o promotor, que instaurou a notícia de fato de ofício, após ver na imprensa o registro das manifestações dos dois parlamentares na tribuna da Assembleia Legislativa na sessão do dia 20 de julho, registra que não há constatação de qualquer prejuízo ao atendimento da criança.

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Relembre o caso

No dia 18 de julho, o bebê foi levado ao hospital Maicé, em Caçador, pela suposta agressora, em estado grave. Ele apresentava lesões no cérebro, nas costas, na face e em outras partes do corpo e sofria uma parada cardiorrespiratória. Os primeiros exames médicos concluíram que o bebê havia sido agredido brutalmente.

No dia seguinte, ele foi levado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis, mas não resistiu e morreu. A mãe, venezuelana, contou à Polícia Civil que vinha deixando a criança com o casal para poder trabalhar fora. Ela foi avisada pela própria cuidadora que o filho estava no hospital de Caçador e acompanhou os últimos momentos de vida dele em Florianópolis.

O casal de cuidadores foi preso em flagrante no dia das agressões e teve a prisão preventiva decretada no dia em que o bebê morreu. O homem, de 21 anos, e a mulher, de 20 anos, permanecem reclusos à disposição da Justiça. Ele está no Presídio Regional de Caçador e ela está no Presídio Feminino de Chapecó.

O caso gerou revolta em todo o Estado, e motivou as acusações de Bruno e Jessé, que agora foram desmentidas. Inclusive, Bruno Souza deu entrevista ao ClicRDC explanando seu ponto de vista. O próximo passo do caso é esperar a decisão sobre o julgamento ser em júri popular ou não.

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