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O Grande Debate do Oeste: saiba como foi o confronto entre os candidatos ao Senado por SC

Transmissão foi feita pelo ClicRDC em vídeo e pelas 13 maiores rádios da região

Foto: Nayan Raldi/ClicRDC

Na manhã desta segunda-feira (26), o Grupo Condá de Comunicação promoveu o último debate entre os candidatos ao Senado antes das eleições do próximo domingo (02). O confronto foi transmitido por um pool de 13 emissoras de rádio, e pelo ClicRDC em vídeo. Estiveram presentes cinco candidatos:

  • Afrânio Boppré (Psol)
  • Celso Maldaner (MDB)
  • Dário Berger (PSB)
  • Jorge Seif (PL)
  • Kennedy Nunes (PTB)

Os candidatos Hilda Deola (PDT), Luiz Barbosa (Novo) e Raimundo Colombo (PSD) recusaram o convite do pool. Os candidatos Caroline Sant’Anna (PCO) e Gilmar Salgado (PSTU) não foram convidados porque são impedidos pela Lei Eleitoral de participarem.

O debate começou com as considerações iniciais dos candidatos. Logo após, houve perguntas das emissoras integrantes do pool aos postulantes ao Senado sobre temas caros a região. Integraram este grande esforço pelo Oeste as seguintes rádios:

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  • Condá FM 98.9 de Chapecó
  • Oeste Capital FM 93.3 de Chapecó
  • Sonora FM 104.5 de Chapecó
  • Cultura FM 96.9 de Xaxim
  • Princesa AM 1130 de Xanxerê
  • Alternativa FM 102.7 de Faxinal dos Guedes
  • Clube FM 104.3 de São Domingos
  • Continental FM 96.1 de Coronel Freitas
  • Coração FM 93.9 de Quilombo
  • Doze de Maio AM 630 de São Lourenço do Oeste
  • Centro Oeste FM 100.9 de Pinhalzinho
  • Entre Rios FM 105.5 de Palmitos
  • Rural FM 93.7 de Concórdia

No segundo bloco, candidato perguntou para candidato com tema obrigatório sobre o Oeste. Foram levantadas pautas nas áreas do agro, da infraestrutura, e do meio ambiente.

No terceiro bloco, candidato perguntou para candidato com tema livre. Foram abordados os temas da ausência de Raimundo Colombo (PSD) ao debate, educação, fim do foro privilegiado, o agro e a pesca. Logo depois, vieram as considerações finais.

Pós-debate

O ClicRDC perguntou aos cinco candidatos duas coisas após o final do debate: um balanço do confronto e qual seria o seu primeiro ato no mandato se eleito senador. Veja a resposta de cada candidato:

Afrânio Boppré

Foto: Nayan Raldi/ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Eu trouxe propostas, debati ideias e mostrei que sou a única candidatura de esquerda ao Senado, aqui em Santa Catarina. As pessoas que querem educação de qualidade, saúde de qualidade e respeito ao meio-ambiente, tem opção, é Afrânio 500. Eu sou candidato para apresentar uma alternativa. Eu sou um candidato que faz o combate contra o fascismo, não concordo com o que está acontecendo no Brasil. Quero um país que tenhamos orgulho de ser brasileiro e que quando alguém pergunta como está o Brasil, possamos responder que o Brasil vai bem, obrigado.

Qual seria seu primeiro ato de mandato se eleito?

Nós vamos criar um grande fórum catarinense, que tenha força política para trazer os recursos que o Estado precisa. Porque? Tirar dinheiro de Brasília é compressão política. Não adianta colocar um política lá e achar que ele vai resolver. Não! Onde estão os vereadores de Santa Catarina para pressionar? Os prefeitos? Os nossos deputados? O nosso governador que também vai ser eleito? O empresariado? Os movimentos sociais? A agricultura familiar? Essa força tem que ser organizada. Ela não pode ser dispersa, como está hoje. Precisa ter uma liderança. Eu quero ser o grande líder para organizar as forças vivas de Santa Catarina, para assim buscar recursos ao nosso Estado.

Celso Maldaner

Foto: Nayan Raldi/ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Eu me senti em casa por ser o único candidato do Oeste. Foi um bom debate.

Qual seria seu primeiro ato de mandato se eleito?

A primeira ação no Senado é derrubar o veto do presidente Bolsonaro para que haja a compensação na dívida do Estado de Santa Catarina com a União nos investimentos que o Governo Estadual fez nas rodovias federais e em outras obras que venham a seguir.

Dário Berger

Foto: Nayan Raldi/ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

O debate sempre é importante, pois é um momento ímpar de a população conhecer um pouco mais os candidatos que vão representar Santa Catarina no Senado Federal. Eu tive a oportunidade de mencionar o que eu já fiz e o que eu pretendo fazer, por tanto, foi sim, um debate respeitoso, equilibrado como deve ser a casa mais alta do legislativo brasileiro. Momento político é momento de esperança, e isso é o que deve nos unir, com propostas claras, concretas e definitivas, para que as cidades possam crescer e prosperar para que o povo brasileiro e catarinense possa crescer junto com essas políticas públicas. Então considero que o meu desempenho foi natural, expressivo. Uma oportunidade de mostrar o que pretendo fazer e por isso quero voltar a ser o senador da república para representar Santa Catarina e Oeste Catarinense, local onde fiz uma expressiva votação que trouxe cerca de R$ 400 milhões em recursos. Fiz a defesa do agronegócio, de quem trabalha e quem produz. Respeito as pessoas como elas são e não como eu gostaria que elas fossem, por tanto sou um candidato da democracia, da justiça sociais e da liberdade. Não esperem de mim nenhuma agressão, nenhuma política com raiva e com rancor, pois na marra não chegamos a lugar nenhum, chegamos com conversa, com entendimento, com convencimento e isso é o que norteia a política e por isso estou muito satisfeita com meu desempenho enquanto candidato a senador.

Qual seria seu primeiro ato de mandato se eleito?

A ideia é dar continuidade ao nosso trabalho de apresentar propostas e projetos que possam mudar a vida do país e dos catarinense. A grande verdade é que precisamos urgentemente fazer uma reforma tributária, simplificando impostos, aumentar a segurança jurídica para valorizar quem produz e quem trabalha, para que a vida das pessoas possam melhorar. Numa dúvida de que a burocracia é um dos grandes problemas que o Brasil enfrenta traduzida pelo excesso de leis, normas, instituições normativas, decretos, portarias e licenças, que dificultam o crescimento e desenvolvimento econômico, destroem os orçamentos domésticos. Esse é um dos itens que o Brasil precisa ser reformado e reconstruído pois a situação é complexa e o povo está dividido. Preciso pacificar o Brasil e só vamos avançar na medida que fazermos um projeto de pacificação onde as pessoas possam se respeitar e todos caminharem na mesma direção com o mesmo objetivo.

Jorge Seif

Foto: Nayan Raldi/ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Foi maravilhoso o espaço dado pelo pool para este debate, esta oportunidade de apresentarmos suas ideias, suas ideologias, suas defesas. O debate foi de ideias, às vezes conflituoso, quente, mas foi maravilhoso.

Qual seria seu primeiro ato de mandato se eleito?

Nós precisamos de urgência, quando se trata de Santa Catarina, de infraestrutura. O Oeste catarinense está atrasado neste tema. Precisamos de muitas outras coisas, mas a infraestrutura é de suma importância para que o Oeste siga tendo o maior PIB do Estado por causa do agronegócio.

Kennedy Nunes

Foto: Nayan Raldi/ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Primeiro, nós percebemos que todos os candidatos sabem das dificuldades que o Oeste tem, principalmente quando se trata da infraestrutura. Aquilo que eu falei, cada grãozinho que cai do caminhão, por conta da má conservação das estradas é menos dinheiro para o trabalhador no PPR (Programa de Participação nos Resultados) no fim do ano, é mais custo para quem produz e o preço fica mais caro, ou seja, todos nós precisamos entender que as estradas são importantes. Por outro lado, foi visto aqui, que um dos casos que precisamos fazer é esse embate contra os abusos do STF.

Qual seria seu primeiro ato de mandato se eleito?

A primeira coisa que eu quero fazer como Senador é convocar os ministros do STF para vim explicar esse abuso que estão fazendo contra nossa liberdade, não permitir que o Renan Calheiros seja presidente, porque aí vai ferrar tudo mesmo, endurecer as penas em crimes contra as mulheres e protocolar o projeto que eu quero fazer, que é a castração química para pedófilos, por que isso não podemos mais aceitar. Por fim, bater na mesa e trazer mais recursos para o Oeste de Santa Catarina.

Assista o debate completo

Leia como foi o minuto a minuto do debate em texto na nossa conta no Twitter

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