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O Grande Debate do Oeste: saiba como foi o confronto entre os candidatos ao Governo de SC

Transmissão foi feita pelo ClicRDC em vídeo e pelas 13 maiores rádios da região

Foto: André de Lazzari/ClicRDC

Na manhã desta sexta-feira (23), o Grupo Condá de Comunicação promoveu o último debate entre os candidatos ao Governo de Santa Catarina no interior do estado. O confronto foi transmitido por um pool de 13 emissoras de rádio, e pelo ClicRDC em vídeo. Estiveram presentes no debate os oito candidatos que a lei eleitoral permite participar de debates:

  • Carlos Moisés (REP)
  • Décio Lima (PT)
  • Esperidião Amin (PP)
  • Gean Loureiro (UB)
  • Jorge Boeira (PDT)
  • Jorginho Mello (PL)
  • Odair Tramontin (Novo)
  • Ralf Zimmer (Pros)

O debate começou com as considerações iniciais dos candidatos. Logo após, houve perguntas das emissoras integrantes do pool aos postulantes a Casa da Agronômica sobre temas caros ao Oeste. Integraram este grande esforço pelo Oeste as seguintes rádios:

  • Condá FM 98.9 de Chapecó
  • Oeste Capital FM 93.3 de Chapecó
  • Sonora FM 104.5 de Chapecó
  • Cultura FM 96.9 de Xaxim
  • Princesa AM 1130 de Xanxerê
  • Alternativa FM 102.7 de Faxinal dos Guedes
  • Clube FM 104.3 de São Domingos
  • Continental FM 96.1 de Coronel Freitas
  • Coração FM 93.9 de Quilombo
  • Doze de Maio AM 630 de São Lourenço do Oeste
  • Centro Oeste FM 100.9 de Pinhalzinho
  • Entre Rios FM 105.5 de Palmitos
  • Rural FM 93.7 de Concórdia

No segundo bloco, candidato perguntou para candidato com tema obrigatório sobre o Oeste. Foram levantadas pautas nas áreas do agro, da infraestrutura, da saúde, da captação de água, da educação e da segurança pública. Ainda neste bloco, já iniciaram as trocas de farpas entre os candidatos Carlos Moisés e Ralf Zimmer por questões de ordem pessoal, que esquentaram outros debates durante a campanha.

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No terceiro bloco, candidato perguntou para candidato com tema livre. Foram abordados os temas da administração pública, da educação, da política partidária, da saúde e da violência contra a mulher.

Houve um duro embate entre Esperidião Amin e Jorginho Mello, colegas no Senado, sobre o histórico político de ambos. Este confronto não era esperado pelo público, onde Jorginho chegou a chamar Amin de “professor de Deus” ao criticar sua carreira política. Os embates entre Moisés e Ralf Zimmer também seguiram. Por fim, o quarto bloco foi dedicado às considerações finais.

Pós-debate

O ClicRDC perguntou aos oito candidatos duas coisas após o final do debate: um balanço do confronto e qual seria o seu primeiro ato de governo se eleito governador. Veja a resposta de cada candidato:

Carlos Moisés

Foto: ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Foi a oportunidade de conversar com os moradores do Oeste. Nosso governo investiu, em um ano, mais do que os sete anos do governo anterior em malha rodoviária no Oeste. Por isso, quero continuar cuidando dos catarinenses e peço voto para o 10, Moisés e Udo Döhler, para Celso Maldaner ao Senado 155, e os candidatos de nossa coligação. Quero agradecer ao Grupo Condá pela oportunidade.

Qual seria seu primeiro ato de governo se eleito?

A gente vai continuar forte com nossos trabalhos de revitalização rodoviária. Eu assumi o governo sem projetos, com corrupção. Nós fechamos as torneiras e estamos em parceria com os pequenos municípios. Para o Oeste, vamos seguir com a obra da adutora do Rio Chapecozinho, para que o povo da região não tenha mais problema de falta de água pelos próximos 50 anos.

Décio Lima

Foto: ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Eu acho que deixou uma grande marca, sobretudo, que é justamente mostrar o lado, porque política tem lado, ou seja, estamos em uma disputa muito plural, com 10 candidatos, mas todos estão só em um lado e eu estou no outro lado. Eu sou o único candidato do presidente Lula, enquanto os demais, representam aqui, o bolsonarismo, que felizmente hoje, pelas pesquisas, mais de 50% do povo catarinense não quer mais o Bolsonaro governando o nosso país. Eu tenho certeza, que também em Santa Catarina, o povo catarinense não vai escolher o Lula presidente, não vai se manifestar contra o bolsonarismo e escolher um candidato a governador do Bolsonaro, por tanto, o debate nos trouxe essa possibilidade de mostrar o lado que os candidatos estão. Eu estou ao lado do amor, do lado do livro, da esperança. Eu estou do lado do Lula e os demais querem continuar essa pauta do ódio, da arma, que hoje é responsável por 33 milhões de pessoas no mapa da fome. Vamos recuperar o Brasil e Santa Catarina.

Qual seria seu primeiro ato de governo se eleito?

Meu primeiro ato do governo será sentar com o presidente Lula e trazer para cá aquilo que tiraram de Santa Catarina. Nós hoje produzimos para o Brasil R $97 bilhões de reais por ano de impostos, e apenas 7% retorna a Santa Catarina. No tempo do nosso governo, do Presidente Lula e da Dilma, eram 60%, que nos permitiu a duplicação da BR-101 sul, a ponte Anita Garibaldi, o trecho de Chapecó a Paraíso da BR-282, fazer 30 institutos federais, fazer a universidade de fronteira sul, realiza vários programas como caminho da escola, pro infância, as UPAs, policlínicas. Então nós vamos sentar com o presidente Lula a qual já assumiu quando esteve em Santa Catarina, em compromisso em SC, de retomada de investimentos e produzir um planejamento estratégico de política de estado, não de vontade individual de governo para que nós possamos resolver os problemas de Santa Catarina e cujo o retrato mais grave este no Oeste de Santa Catarina, que são nas rodovias, escolas, essa região é importante e não pode ficar sem governo como ficou nos últimos anos. Vamos fazer um governo permanente, junto com o povo catarinense. Eu não vou ficar em Florianópolis, eu vou ficar aqui a todo momento, vivendo e abraçando os problemas para encontrar soluções. É dessa forma que vamos governar Santa Catarina.

Esperidião Amin

Foto: ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Eu me sinto, como integrante de um time, gratificado por poder pedir os votos para os nossos deputados estaduais, deputados federais, candidatos e candidatas. Pedir votos para nosso amigo Kennedy Nunes, candidato ao Senado, que tem como suplentes Bruno Bortoluzzi e Ruti Rossi. Pedir votos para o Espiridião Amin e meu grande amigo Dalírio Beber, para Jair Bolsonaro e tenho certeza, que esse time que já prestou serviços vai prestar os melhores a Santa Catarina e ao nosso Oeste.

Qual seria seu primeiro ato de governo se eleito?

Além de tomar posse, cuidar da Educação e do Ensino Médio que é a prioridade das prioridades.

Gean Loureiro

Foto: ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Avaliação positiva, eu tive condições de demonstrar conhecimento da região, apresentar propostas específicas, tratar temas relativos ao Oeste. Foi mais uma oportunidade de entender que tanto com o apoio do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, como meu vice, Eron Giordani, que também é do Oeste, temos um grande compromisso com a região.

Qual seria seu primeiro ato de governo se eleito?

A primeira ação será voltada à saúde. Precisamos tirar a saúde da UTI. É necessário investir rapidamente no Hospital Materno Infantil, no Hospital Regional do Oeste, para garantir e realizar as cirurgias eletivas em um primeiro ato de governo.

Jorge Boeira

Foto: ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Todas as falas vão claramente em direção de um Estado de abandono que vivem os catarinenses, principalmente o Estado de abandono que vive o Oeste de Santa Catarina. Parece que a nossa gente da região Oeste, nada, nada e o governo só flutua. Eu acho que de fato precisamos de um apoio ao agricultor, a pequena propriedade rural, com investimentos em ciência e tecnologia, para aumentar cada vez mais a eficiência, mas sobretudo, um apoio na área da logística, com viés em nossas rodovias, federais e estaduais. Um apoio para a área de Saúde, principalmente na UTI neonatal e investimentos na educação, com um olhar no nosso sistema Acafe, que me parece que nos 50 e poucos anos de sua existência, deu uma grande contribuição regional. Que possamos trabalhar em conjunto para que o povo do Oeste catarinense seja cada vez mais empoderado e possa mostrar essa pujança que representa 17% do PIB do nosso Estado.

Qual seria seu primeiro ato de governo se eleito?

Meu primeiro ato será o apoio à iniciativa privada, desenvolvimento econômico é isso que precisamos. Desenvolvimento econômico é o que vai pagar a conta das nossas despesas na área social, como saúde, educação e assistência social.

Jorginho Mello

Foto: ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Me sinto grato por estar novamente em Chapecó. O debate do Grupo Condá permitiu aos candidatos defenderem suas posições e mostrar os legados e futuras ações. Me orgulho do meu plano de governo, que prioriza o Oeste de Santa Catarina, trabalhando ao lado do Presidente Bolsonaro para resolver problemas nas estradas, saúde e investimentos na educação. O Estado vai investir nos jovens, para que a educação n seja algo caro e inviável. Quero ser reconhecido como o Governador da educação e que colocou o estado em outro patamar e ser alguém para fazer o que não foi feito até hoje.

Qual seria seu primeiro ato de governo se eleito?

Socorrer as pessoas que estão sofrendo na fila de saúde, fazer um grande mutirão para a classe média, nos hospitais filantrópicos de Chapecó, hospital da criança e em todo o estado. Vou tirar o sofrimento dessas pessoas, e com trabalho de atendimento médico no sábado de manhã e a tarde e no domingo a noite.

Odair Tramontin

Foto: ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

Gostei muito do debate, e o debate tratou de temas do Oeste. Sei do histórico abandono da região. Esse debate fez com que os candidatos se comprometessem com a região. Estou um pouco mais a par das demandas do Oeste porque sigo recorrendo minha região, apesar de morar em Blumenau há mais de 30 anos, pois tenho minha família morando em São Bernardino, Campo Erê e São Lourenço do Oeste.

Qual seria seu primeiro ato de governo se eleito?

Trabalhar diotunarmente para reconstruir o estado de abandono das estradas do Oeste. Quero corrigir este desmando com a infraestrutura da região. E também dar atenção urgente ao Hospital Regional do Oeste, pois minha mãe que tem 91 anos, e todos os oestinos, não podem mais ficar dependendo da ambulancioterapia.

Ralf Zimmer

Foto: ClicRDC

Qual é a sua avaliação do debate?

É muito importante para o Oeste trazer todos os candidatos com suas propostas e suas defesas, deficiências e histórias. É uma pena que mais uma vez eu tenha recebido ataques a nível pessoal do processo a qual estou respondendo em trâmite e não escondo. O Governador Carlos Moisés se aproveita desse processo que está em trâmite para me atacar e eu fico solicitando também para que ele revele quem está escondido no avião, ambulância, que quase foi aberto uma CPI na Assembleia para tratar disso e ele desconversa. Precisamos fortalecer todo o estado, nosso Oeste, nossas pautas, porém devemos trazer transparência à gestão pública. Quem quer ser governador do Estado não pode esconder com quem anda, com quem voa, pois é um cargo público e a população tem direito de saber. É aquele ditado “me diz com quem tu andas e direi quem tu és”.

Qual seria seu primeiro ato de governo se eleito?

A primeira ação a ser realizada de imediato será trazer UTIs neonatais para todo o Oeste, pois não tem nenhuma, principalmente em São Miguel do Oeste. A que tem no Hospital Regional está lotada e não está dando conta e temos que ter sensibilidade para cuidarmos do que é mais caro em nossa sociedade que são os inocentes, os bebês e as crianças e isso está faltando no atual governo. Isso me indigna, pois uma vida perdida não se recupera mais. O estado tem o dever de prover antes de tudo para que as crianças possam ter saúde para se desenvolver.

Assista o debate completo

Leia como foi o minuto a minuto do debate em texto na nossa conta no Twitter

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