Busca por alternativas
Para entender o movimento das Agroindústrias brasileiras na busca da garantia no abastecimento de grãos em suas linhas de produção. Entrevistamos o Diretor Executivo da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) e do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de SC (SINDICARNE), Jorge Luiz de Lima que esclarece que o quadro adverso atual não é uma novidade. É um processo que ocorre desde 2018 quando começou uma oscilação muito grande, tanto na produção, quanto nos preços dos grãos. A ACAV e o SINDICARNE têm acompanhado o movimento das agroindústrias que precisam manter o abastecimento de campo para os animais (suínos e aves), ou seja, necessitam dos insumos como formador da ração colocada em campo. Pois o planejamento é feito a médio e longo prazo de acordo com o ciclo de cada animal.
Aumento nos preços e suas razões
Nos dois últimos anos, segundo o Executivo Jorge de Lima, se acompanha um aumento gradual de dois fatores que impactam diretamente na formação do preço na formação do milho e do farelo de soja. A cotação da Bolsa de Chicago que determina o preço mundial do grão e um forte aumento do dólar (fator interno) que impactou para o produtor que preferiu exportar o que ele produziu do que comercializar no mercado interno.
Agenda em Brasília na Embrapa
O Secretário de Governo da Prefeitura de Chapecó Thiago Etges esteve nesta semana em Brasília para tratar de várias pautas. Uma das principais foi sobre um assunto antigo, mas de suma importância. Na sede da presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, foi tratada da reversão da doação de uma área de 85 hectares para a Embrapa, que posteriormente foi cedida para a Epagri. A intenção da Administração Municipal é utilizar o espaço para abrir uma nova via de acesso, para desafogar o trânsito naquela região, além de criar um Parque Ambiental. Já a área experimental seria deslocada para uma área rural, mais adequada. “A pretensão do Município é que este patrimônio retorne para Chapecó e que seja possível implantar ampliações do sistema viário (…) e um Parque Ambiental no local”, argumenta Etges.
CCJ da ALESC aprova alteração no Programa Recomeça SC
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou a alteração na Lei que instituiu o Programa Recomeça SC para ampliar sua abrangência a eventos com incidência incomum de pragas e doenças que atinjam a atividade agropecuária catarinense. Segundo o Deputado Estadual Moacir Sopelsa “Nós tivemos neste ano, um exemplo duro e que trouxe prejuízos imensos para a produção do milho que foi a Cigarrinha. O Projeto dá autorização ao Governo do Estado para poder oferecer incentivo para o produtor que tem este prejuízo”, comenta o parlamentar.
Certificação
Santa Catarina conquistou no mês de junho a Indicação Geográfica (IG) do Mel de Melato da Bracatinga na categoria Denominação de Origem do Planalto Sul Brasileiro. Esta é a quinta IG do território catarinense. A certificação é concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e atesta que um produto só tem aquelas características porque é produzido de determinada forma, ou porque tem notoriedade na produção.
A Denominação de Origem parte do pressuposto de que as características geográficas (naturais e humanas) dessa região determinam a singularidade e a qualidade do produto. A IG do mel de Melato da Bracatinga abrange uma área de 107 municípios catarinenses.
Indicadores econômicos
- Dólar: R$ 5,08
- Euro: R$ 6,03
- Saca de Soja: R$ 164,54
- Saca de Milho: R$ 102,44
- Saca de Trigo: R$ 81,00
- Saca de Café: R$ 1.062,35
- Dúzia de Ovo: R$ 4,03
- Arroba do Boi Gordo: R$ 316,85
