O trecho a seguir lhe é familiar? “Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso....
A categoria “maquinaria”, que tomo emprestada é de Michel Foucault. Ele usa tal conceituação para designar os mecanismos de controle usados em instituições disciplinares...
As observações que fiz na noite e nos dias em que estive acompanhando meu pai, internado no hospital, me fizeram refletir muito a respeito de muitas coisas, as quais pretendo discorrer de forma breve neste texto. Uma delas foi que me deparei pela primeira vez trocando fraldas, e em meu pai, algo inimaginável, até aquele momento. Aprendi rápido, e nunca pensei que seria dessa forma, ou seja, atirado ao fogo. Ajudei ele a tomar banho, lavei suas costas, passei várias vezes lencinhos umedecidos para deixá-lo sequinho com forros limpos e confortável.
Gostaria de hoje caro leitor e cara leitora de falar com vocês sobre o período mais aguçado da imaginação, a infância e a adolescência. Antes de mais nada, é importante considerar que a imaginação é a melhor forma de a criança conhecer o mundo a sua volta. E essas são duas fases que os pais deveriam prestar muita atenção, para aproveitar ao máximo o potencial da imaginação para educar e consequentemente construir uma sociedade civilizada. Por isso mesmo é muito importante aproveitar os primeiros anos da infância para a possibilidade de uma educação alternativa utilizando a imaginação.
Depois de dias corridos resolvi num belo dia sentar-se num banco da Praça Coronel Bertaso, no centro da cidade de Chapecó, oeste de Santa Catarina. Há muito eu queria fazer isso. Escolhi refletir não numa alguma montanha isolada ou no meio da floresta. Eu queria mesmo era observar a dinâmica do espaço urbano, que é constituído historicamente por homens e mulheres.
Final de maio, dia 30 foi mais uma terça-feira que eu passava no final de tarde pelo bairro Efapi em direção à universidade. Não fosse um detalhe, essa seria uma terça-feira como as anteriores. O detalhe foi que neste em minha passagem pelo bairro, durante as paradas nos semáforos, fiquei observando alguns detalhes acerca das pessoas e veículos que circulam por ali apressadamente, enquanto o sol se esconde no horizonte.
Radialista (locutor e repórter), Doutor em História do Tempo Presente (UDESC), Mestre em História Regional (UPF), Especialista em Educação (UNOESC), Graduado em História e em Sociologia (UNOCHAPECÓ), Graduando em pedagogia pela UFFS.