OUÇA AO VIVO

InícioGERALRede Simples: Investigados presos por sonegação tributária e lavagem de dinheiro são...

Rede Simples: Investigados presos por sonegação tributária e lavagem de dinheiro são soltos

Notícias ClicRDC

Os suspeitos presos na operação Rede Simples, realizada na última semana pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), foram soltos na noite de segunda-feira (16), por volta das 22h. Eles são investigados por crimes de sonegação tributária, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro no Oeste de Santa Catarina. Segundo a 6ª Promotoria de Justiça de Chapecó, a estimativa é que R$ 25 milhões (em ICMS) tenham sido sonegados por uma rede de confecções e calçados apenas nos últimos cinco anos. 

Conforme informações do promotor Fabiano Baldissarelli, os três últimos suspeitos que estavam presos, desde a quarta-feira (12), foram soltos.


Foi pedido a prorrogação da prisão temporária, mas o juiz compreendeu que, como todos os investigados tinham sido ouvidos, poderia soltar, porque a prisão temporária tem alguns requisitos diferentes da prisão preventiva. Mas ele (juiz) fixou condições, entre elas, que nesses próximos cinco dias – em que ainda vamos ouvir pessoas – eles (investigados) não podem sair da cidade, não podem fazer contatos com bancos – com gerentes e funcionários de bancos – que atendiam as contas deles. Da mesma forma, não podem fazer contato com os contabilistas das empresas“, explicou o promotor.

- Continua após o anúncio -

Operação

A operação “Rede Simples” foi deflagrada na última quarta-feira (12) pelo Gaeco, que investiga crimes de sonegação tributária, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro no Oeste do Estado. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária. A operação foi realizada em Chapecó, Maravilha , Xaxim, São Miguel do Oeste e Passo Fundo (RS).

Segundo a 6ª Promotoria de Justiça de Chapecó, a estimativa é que R$ 25 milhões (em ICMS) tenham sido sonegados por uma rede de confecções e calçados apenas nos últimos cinco anos. 

Investigação

Segundo informações do Ministério Público, a investigação começou em outubro do ano passado, a partir de uma denúncia para a Secretaria Estadual da Fazenda. A Promotoria de Justiça com o apoio do Gaeco e do CAT (Centro Operacional de Apoio Técnico do MPSC), realizou diversas diligências externas e ajuizou medidas cautelares judiciais.

De acordo com o Promotor de Justiça Fabiano David Baldissarelli, o esquema teve início em 2007, logo após entrar em vigor a lei do Simples Nacional – sancionada em 2006 – que visava cobrança de impostos diferenciadas aplicável apenas às Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). 


Esse tipo de crime provoca a concorrência desleal do mercado e também prejudica aqueles empresários que pagam a tributação corretamente dificultando o crescimento dos pequenos comerciantes”, destaca o Promotor de Justiça.

Publicidade

Notícias relacionadas

SIGA O CLICRDC

141,000SeguidoresCurtir
71,800SeguidoresSeguir
56,300SeguidoresSeguir
12,500InscritosInscreva-se