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EXCLUSIVO: Recomeço em Chapecó, a jornada de resiliência de Veronica Ferreira de Barros após as enchentes no RS; ASSISTA

Confira a conversa com Veronica Ferreira de Barros, uma das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Foto: Ricardo Souza/ClicRDC

Veronica Ferreira de Barros, uma auxiliar de cozinha de 47 anos, enfrentou uma das provas mais duras de sua vida durante as recentes enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Em meio ao caos, Veronica perdeu praticamente tudo: sua casa foi destruída, e ela se viu obrigada a começar de novo. No entanto, a força de sua esperança brilha em suas palavras: “Perdi tudo, né? Mas eu resgatei meu filho, meu cachorro, meu marido. E coisas materiais a gente reconstrói de novo.” Nesta quinta-feira (09), o ClicRDC conversou com Veronica em Porto Alegre (RS). Na conversa, a mulher informou que após tragédia no RS, ela irá se mudar para Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.

O apoio da comunidade em momentos de crise
Durante a tragédia, Veronica foi uma das muitas pessoas que receberam ajuda imediata da comunidade. Comovida com a solidariedade recebida, ela expressa profunda gratidão: “O que eu precisei aqui na hora que eu mais precisei, as pessoas estavam aqui pra ajudar, né? E eu só tenho que agradecer.” Esta ajuda veio de várias formas, inclusive com um voo doado que possibilitou sua mudança para Chapecó, onde busca um novo começo.

A decisão de mudar para Chapecó
Questionada sobre a escolha de Chapecó como seu novo lar, Veronica revela que a decisão foi influenciada por motivos familiares. “A minha guria está com câncer e ela foi embora para lá,” explica ela, referindo-se à sua filha que inicialmente veio a Porto Alegre para tratamento e que, devido ao caos causado pelas enchentes, encontrou refúgio em Chapecó. “Ela não é bem Chapecó, né? É destino. É um caminho que a gente pegou de lá, alguém vai buscar a gente.”

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O resgate angustiante
Veronica também compartilha detalhes angustiantes do resgate que viveu. Após ser colocada em um barco pelos comunitários, ela e sua família foram levadas para um local seguro. “Foi triste. Não gosto de gente comentar. Foi angustiante, eu pedi socorro para Deus, eu não vou conseguir subir até o telhado, porque eu já estava quase lá, e eu subi com o meu filho,” relata ela, relembrando o momento de desespero que se transformou em alívio graças à intervenção divina e ao esforço comunitário.

Enfrentando o futuro com esperança
Enquanto se prepara para deixar Porto Alegre e iniciar uma nova vida em Chapecó, Veronica se despede com um misto de melancolia e esperança. Apesar de parte de sua família permanecer em abrigos na cidade, ela se sente pronta para seguir em frente, levando consigo as lições de resiliência e agradecimento que as circunstâncias lhe ensinaram. “Eu não quero. Eu quero sair. Eu quero ir embora,” diz ela, determinada a reconstruir sua vida em um novo lugar, rodeada pelo apoio de sua filha e pela esperança de dias melhores.

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