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Nesta quinta-feira (7), o homem de 51 anos acusado de matar a ex-companheira, Sônia Goretti Matielo Secon, de 49 anos, senta no banco dos réus e enfrenta o Tribunal do Júri em Chapecó. Sete jurados da comunidade decidirão o destino do réu, que chegou escoltado pela polícia penal.
Do lado de fora do fórum, familiares de Sônia, segurando cartazes, clamam por justiça. Emocionada, a sobrinha da vítima, Eliziani Rossetto, desabafou: “Ela jamais merecia passar por isso. É uma dor que nunca vai embora”.
Dentro da sala do júri, os advogados de defesa, Gabriel Biazuz e Regis Nissola, reconhecem o desafio de atuar em um caso tão sensível e amplamente divulgado. “Estamos trabalhando com estratégias para buscar a melhor condição possível para o nosso cliente, mas sempre com respeito à dor da família da vítima”.
Relembre o caso
Sonia Gorete Matielo Cecon, de 49 anos, foi morta pelo ex-marido na rua Ernesto José de Marco (antiga rua Araras), no bairro Efapi, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, o homicídio aconteceu no dia 22 de fevereiro deste ano.
Conforme a Polícia Civil, a morte aconteceu por asfixia por estrangulamento. O homem usou um fio de luz para matar a vítima. Segundo divulgado, o suspeito tinha a chave do carro da mulher, entrou e ficou escondido no banco de trás. A vítima entrou no veículo e não percebeu a presença dele.
Após a morte, o homem pegou o veículo da vítima, começa a rodar e simulou um acidente de trânsito, para despistar o homicídio. Ele foi preso em flagrante pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), da Polícia Civil de Chapecó.
