domingo, novembro 24, 2024
InícioEleições 2022Prefeito é preso por boca de urna, informa o Tribunal Regional Eleitoral

Prefeito é preso por boca de urna, informa o Tribunal Regional Eleitoral

Pena pode chegar a 1 ano de detenção e multa, a R$ 15,9 mil

Informações Agência Brasil

O prefeito de Bocaina (SP), Marco Antônio Giro, foi preso neste domingo (02), no interior paulista por fazer boca de urna, informou o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Segundo boletim do tribunal, divulgado por volta das 10h de hoje, ele será liberado após o registro do boletim de ocorrência. 

A boca de urna, que é quando uma pessoa faz propaganda de um candidato no dia da eleição, é um crime eleitoral. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quem é pego fazendo boca de urna está sujeito à pena de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, com alternativa de prestação de serviços à comunidade e multa no valor de até R$ 15,9 mil. 

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Até este momento, informou o TRE-SP, 45 urnas precisaram ser substituídas em todo o estado de São Paulo, sendo 25 delas na capital paulista. Esse valor de urnas substituídas em todo o estado corresponde a cerca de 0,03% do total de 115.510 urnas que estão em operação hoje no território paulista. Segundo o tribunal, todas estas 45 urnas foram substituídas por outras urnas eletrônicas. 

O estado de São Paulo tem 34.667.793 eleitores e eleitoras aptos a votar nas eleições de 2022, de acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com acréscimo de 1,1 milhão de eleitores em relação às eleições municipais de 2020, os paulistas representam 22,16% do eleitorado do país, que totaliza 156.454.011 milhões.

A capital paulista concentra 26,8% do eleitorado paulista e possui o maior contingente entre os 5.570 municípios brasileiros, com 9.314.259 milhões de eleitores. 

Por meio de nota, a defesa do prefeito negou que ele tenha sido preso, mas que compareceu “espontaneamente junto à Polícia Civil de Bocaina”, junto de seu advogado, para eventuais esclarecimentos. A nota informa ainda que o prefeito “se encontrava regularmente exercendo sua função de delegado partidário” e negou que ele estivesse distribuindo materiais de campanha. Segundo a defesa, o prefeito já retornou às suas atividades partidárias.  

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