
Chapecó, também conhecida como a Capital do Oeste, completa 103 anos nesta terça-feira (25). Dentre tantos fatos que marcaram a história do município, o ClicRDC preparou alguns importantes e outros curiosos.
A Capital do Oeste chega ao seu terceiro ano de centenário com 220.367 habitantes, segundo censo de 2019 do IBGE. O Produto Interno Bruto do município 41.683/per capita, de acordo com o censo de 2017, do IBGE.
Embora Santa Catarina seja conhecida por registrar neve durante o inverno – principalmente entre os municípios de Bom Retiro e Urubici, no planalto serrano – o fenômeno climático é bastante raro em Chapecó. Em agosto de 1965, há 55 anos, o município foi atingido por uma nevasca histórica e os chapecoenses puderam experienciar a serra catarinense por um dia.
Depois da nevasca de 1965, outros indícios do fenômeno chegaram a ser registrados em Chapecó, mas nada tão intenso quanto este. A situação mais recente foi em junho de 2013, os Chapecoenses puderam ver a neve novamente, porém de forma rasa e sem acúmulo como no passado distante de Chapecó.
2- Rio Uruguai Transbordou
Em 1965, entre os dias 18,19 e 20 de agosto, Chapecó foi atingida por uma enchente, que marcou a história do município. O Rio Uruguai transbordou. Casa e árvores da Vila Goio-En ficaram embaixo da água. Outras foram arrastadas pela força da água.
3- Feira Efapi
Em 1967 aconteceu a primeira Efapi, que viria a se tornar um evento tradicional em Chapecó e na região. A Efapi foi palco de grandes negócios e também de grandes shows musicais.
Na edição realizada em 2017, a feira quebrou recorde de público. No último dia de evento, no domingo do dia 15 de outubro, 93 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições Tancredo Neves. Nos 10 dias de feira foram 423 mil visitantes. De acordo com a organização, o total em negócios fechados foi de R$ 152 milhões.
Em 2017 foi a última edição realizada da Feira Efapi, pois a edição que aconteceria em 2019 foi cancelada.
4- Miss Chapecó na passarela do Miss Brasil
Rosana Maria Dias de Castro, de Chapecó, foi eleita Miss Santa Catarina, em 1978. Conforme informações do perfil Miss Santa Catarina Oficial, Rosana venceu em maio daquele ano o Miss Chapecó e na sequência foi escolhida Miss Santa Catarina, em evento realizado na Efapi. Ela é a única Chapecoense que representou o estado no concurso nacional.

A chapecoense disputou o Concurso de Miss Brasil 1978, em Brasília. Na ocasião ficou na 6ª colocação. Já a eleita Miss Brasil foi a mineira Suzana Santos.
5 – Chapecó e as visitas de outro planeta
Era 14 de dezembro de 1983, no interior de Chapecó, o corretor de imóveis Antônio Nelso Tasca teve uma experiência “de outro mundo”. De acordo com o relato do homem, ele foi abduzido e esteve dentro de uma nave alienígena. As histórias que Tasca viveu naquele dia foram contadas por ele no livro “Um Homem Marcado por ETs” – em que ele narra as horas que teria passado com os seres do Mundo de Agalí (local que, segundo ele, estaria localizado a cerca de 180 metros abaixo do nível do mar).
O relato de Tasca, que até hoje é bastante conhecido entre os adeptos da Ufologia, voltou a ganhar repercussão nacional em 2019, quando foi tema de um vídeo feito pelo youtuber Milho Wonka, no canal FreakTV.
Confira o vídeo completo:
Também em 2019, no dia 16 de maio, outro relato chamou a atenção dos chapecoenses. A instrutora de motorista Raquel Vieira, de 37 anos, relata que atendia o último aluno da noite quando avistou um ser não identificado, que voava pelo Loteamento Avenida, em Chapecó. Quando perguntada sobre a fisionomia do suposto extraterrestre, ela disse: “ele tinha a fisionomia do zé-gotinha, mas era escuro”, brincou.
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6 – Chapecó, a cidade das rosas
Você sabia que Chapecó já teve o apelido e foi regionalmente conhecida como “a cidade das rosas”? Na década de 80, as rosas faziam parte da decoração do município e estavam presentes nos canteiros das principais ruas da cidade – entre elas, a Avenida Getúlio Vargas. Com o tempo, outras flores passaram a compor a paisagem do município – como o ipê rosa, que agora enchem os olhos de quem passa pela principal avenida de Chapecó.
7- Quedas de aviões 1976 e 1997
Queda de avião 1976
Às 15h30min da quinta-feira 22 de janeiro de 1976, o Bandeirante PT-TBD decolava do Aeroporto Paulo Marques de Chapecó com destino a Erechim e Porto Alegre (RS), a bordo dois pilotos e sete passageiros. Comandava o voo 107 daquela tarde o piloto Marcos Antonio Pietrobom de Alvarenga Mafra, cujo copiloto era Antonio Olintho Garcia de Oliveira.
Segundo a Folha de São Paulo, o pequeno bimotor, pintado em dois tons de azul, já desenvolvia alta velocidade quando o pneu direito estourou, provavelmente perfurado por algum dos cascalhos pontiagudos que se espalharam por toda a superfície da pista.
De acordo com a Folha, como as rodas do Bandeirante não era equipadas com sistema antiderrapante (anti-skid), ficaram bloqueadas pela freada, e deslizaram sobre a pista, reduziram ainda mais o coeficiente de atrito. O avião ultrapassou veloz o final da pista, que terminava num barranco alto. Dois funcionários de uma agroindústria local, foram os primeiros a chegar próximo o avião Bandeirante eles conseguiram retiraram um homem que já estava bastante queimado. No interior do avião, completamente enfumaçado, não se ouviam vozes, gritos ou gemidos, somente o crepitar das chamas. Enquanto os dois se afastaram e carregavam o passageiro, o avião explodiu.
Um outro passageiro, conseguiu escapar a tempo. Os dois tripulantes, o e os outros cinco passageiros morreram no local.
Fontes: Carlos Ari César Germano da Silva, in “O rastro da bruxa”, Editora EDIPUCRS / ASN / Acervo O Estado de S.Paulo / Folha de S.Paulo / Por Desastres Aéreos.
Queda de avião 1997
A queda de avião no dia 3 de outubro de 1997, em Chapecó, deixou sete mortos. A aeronave caiu durante um pouso no Aeroporto Serafin Bertaso, no acidente morreram cinco médicos do Rio Grande do Sul. Eles viajavam com o objetivo de retirar órgãos de um paciente internado com morte cerebral no Hospital Regional de Chapecó.
De acordo com relatos, a aeronave decolou por volta das 20h30 de Porto Alegre (RS). Os pilotos fizeram contato com o aeroporto Serafim Bertaso, em Chapecó, às 21h36, e informaram que iriam iniciar procedimento de aterrissagem. Em seguida, tentaram pousar, mas não conseguiram e tiveram de arremeter, para assim poder reiniciar a descida. Às 21h40, ao tentar novamente o pouso, o avião se chocou com um grupo de árvores e caiu a um quilômetro da cabeceira da pista.
Seis dos ocupantes do avião morreram no local. O único retirado com vida dos destroços foi o médico Cláudio Lança, que morreu a caminho do hospital. O avião era um Xingu 121, prefixo PP-EHJ, fabricado pela Embraer e de propriedade do governo gaúcho. Os médicos mortos são Marcos Stedile, 28 anos, André Augusto Barrionuevo, 29 anos, Jean Kolmann, 31 anos, Jackson Ávila, 27 e Cláudio Lança, 29. Também morreram os pilotos da aeronave, José Eduardo Dutra Reis, 43 anos, e Paulo César Reimbrecht, de 40 anos.
Informações: FÁBIO ZANINI da Agência Folha / Folha de São Paulo
8 – Chapecoense: Acesso a Série A em 2013
No sábado dia 16 de novembro de 2013, o torcedor da Chapecoense pode soltar o grito e dizer: “A Chape é Série A!”. Nesta data, o empate com o Bragantino (SP) em 1 a 0, na Arena Condá, em Chapecó colocou novamente o clube na elite do futebol nacional.
Liderados pelo ídolo e artilheiro Bruno Rangel e o técnico Gilmar Dal Posso, o time de Condá fez uma excelente Série B e terminou a competição com 72 pontos, atrás apenas do campeão Palmeiras, que ficou com 79 pontos e o título da Série B.
Nesta edição da Série B, o eterno camisa ‘9’ do Verdão, Bruno Rangel foi o artilheiro com 31 gols marcados em 38 rodadas.

9 – Acidente aéreo em 2016
Um dos momentos mais trágicos e tristes da história de Chapecó envolveu a Chapecoense. No dia 29 de novembro de 2016, o voo LaMia 2933, que levava a delegação do Verdão, para a final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, da Colômbia caiu próximo ao Aeroporto Internacional José María Córdova em Rionegro (Colômbia).
A aeronave levava 77 pessoas, entre tripulação, jogadores, comissão técnica, jornalistas e convidados. A tragédia vitimou 71 pessoas.
10 -Força econômica- Agroindústrias
Aurora
Cooperativa Central Aurora Alimentos, fundada em 15 de abril de 1969, atualmente conta com 31.000 empregados diretos. Conta com uma base produtiva no campo de 66.000 famílias de produtores rurais.
A cooperativa tem em seu processamento industrial por dia, o abate de cerda de 1.000.000 de aves, 25.000 suínos e 1.500.000 litros de leite.
São mais de 800 itens em produtos a base de carne, leite, massas e vegetais.

Cooperalfa
Cooperativa Agroindustrial Alfa (Cooperalfa), fundada em 29 de Outubro de 1967, no ano do cinquentenário de Chapecó, na época Cooper Chapecó, que em dezembro de 1974 se uniu com a Cooper Xaxiense, formou-se assim a Cooperalfa.
Com cerca de 800 trabalhadores em Chapecó e um total de 3.450 trabalhadores em toda a empresa.
Com sete atividades principais, milho, feijão, soja e trigo, voltado mais para milho e soja que são industrialização própria. Também trabalha com suínos, aves e leites que são processados pela aurora.
Conta com cerca de 20.400 associado, distribuídos em 100 municípios.

BRF
BRF em Chapecó foi inaugurada em 1970, atualmente conta com cerca de 5 mil funcionários. Tem como seu principal segmento abates de perus, frango, além de trabalhar com o ramo de industrializados.

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