Ao andar pelas ruas de Chapecó, no Oeste catarinense, é possível notar que não há muitas ciclovias pela região central da cidade, da mesma forma que não há muitos ciclistas.
Em outras cidades do estado, como na região litorânea, é notável a grande quantidade de bicicletas pelas ruas. Analisando nesse contexto, o ClicRDC foi até a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, conversar com o secretário, Valmor Junior Scolari.
Em entrevista, Valmor ressalta que o plano de mobilidade urbana de Chapecó, que está sendo revisado, apontou que as pessoas não utilizam bicicleta para trabalho, e sim para lazer.
“Nas vias que já existem temos que trabalham com os espaços que comportam uma ciclovia, e tem vias que não vai ter como fazer, pois se colocarmos ciclovias compartilhado com veículos é muito perigoso, justamente pelo motivo de que não temos a característica de um trânsito que utiliza a bicicleta no dia a dia”, ressaltou.
Para quem circula pelo Acesso Florenal Ribeiro – Aeroporto, Rua Curitiba -Universitário, e no Loteamento Vederti – Efapi, é possível notar as ciclovias pintadas e sinalizadas com placas. Segundo o secretário, a ideia é criar conexões com as avenidas.
“Desde o início do ano passado, começamos a implementar um projeto de ciclovia, foi uma das coisas que o prefeito João Rodrigues tratou como prioridade. Estamos concluindo as obras da Avenida Leopoldo Sander, a qual todo o passeio, já é com ciclovia, ou seja, um passeio compartilhado, assim, conectando com a Avenida Fernando Machado. Toda a entrada da cidade terá ciclovias, assim criando conexão com a Avenida Leopoldo Sander”, explica.
Ainda conforme Valmor, a famosa avenida Getúlio Vargas e a Avenida São Pedro também estão sendo trabalhadas em projeto para conexões de ciclovias.
Por Marcela Ramos
