Na manhã desta terça-feira (10), durante o programa Som e Café News, da Rádio Oeste Capital, o sargento Luciano Bergonzi, da Polícia Ambiental de Chapecó, chamou atenção para a preocupante situação da qualidade do ar na cidade. De acordo com Bergonzi, há mais de 20 dias os chapecoenses convivem com uma densa onda de fumaça nos céus da região, que a origem está relacionada a queimadas em várias partes do Brasil e também em áreas próximas à cidade.
O sargento destacou que, além das queimadas de grandes proporções ocorrendo em outras regiões do país, práticas locais, como a queima de capim morto devido à geada, são comuns nesta época do ano e agravam ainda mais a situação. “Se você sair para municípios da nossa região, a prática de alguns agricultores de ainda queimarem o capim só vai somar à péssima qualidade de ar que a gente está tendo neste momento”, explicou.
Bergonzi ressaltou que a fumaça afeta diretamente a saúde da população, especialmente daqueles com problemas respiratórios, que vêm sofrendo com o agravamento das condições atmosféricas. “Isso afeta diretamente a saúde de quem tem problema respiratório, por exemplo, que deve estar passando maus bocados”, afirmou.
Segundo ele, o atual cenário é também uma questão de saúde pública, uma vez que a fuligem presente no ar pode comprometer os pulmões das pessoas. “Saúde pública e meio ambiente andam lado a lado”, reforçou o sargento, recomendando à população que redobre os cuidados, como evitar qualquer tipo de queimada adicional e manter-se constantemente hidratada para minimizar os efeitos nocivos da poluição.
Por fim, Luciano Bergonzi mostrou esperança de que os focos de incêndio em nível nacional sejam controlados, o que contribuiria para o desaparecimento da fumaça e a melhora da qualidade do ar nos próximos dias.