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Tragédia aérea: Semana decisiva para a CPI da Chapecoense

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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que acompanha a situação das vítimas e familiares do acidente da Chapecoense entra em uma semana decisiva. Na quarta-feira (22), às 13h, uma reunião semipresencial será realizada para ouvir os depoimentos do CEO da seguradora Tokio Marine Klin, Brad Irick, e do corretor da seguradora AON da Inglaterra, Simon Kaye. 

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A AON será representada pela primeira vez na Comissão. O corretor Simon Kaye foi convocado em requerimento pelos senadores Jorge Kajuru, Esperidião Amim e Leila Barros. No documento, os parlamentares apontam os e-mails trocados entre o corretor e Loredana Albacete, proprietária da LaMia, a extinta companhia aérea da Bolívia que teve sua autorização de operação suspensa, e o certificado de explorador de serviços aéreos cassado, em decorrência desse acidente. O conteúdo das mensagens, às quais a CPI teve acesso, tratava sobre a redução de US$ 300 milhões para US$ 25 milhões das apólices pagas em caso de acidentes aéreos.

A Tokio Marine já foi ouvida outras vezes pela comissão, como em fevereiro deste ano, quando o presidente da seguradora no Brasil, José Adalberto Ferrara, depôs defendendo que a representante brasileira não teve ligação com o contrato assinado entre a LaMia e a Tokio Marine Britânica.

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O acidente aéreo com o avião da empresa boliviana LaMia, no ano de 2016, foi responsável pela morte de 71 pessoas, entre jogadores, dirigentes e funcionários da Chapecoense. Além de jornalistas e da tripulação. Apenas seis pessoas sobreviveram ao acidente, que foi causado pela queda da aeronave devido à falta de combustível.

A CPI foi instaurada em dezembro de 2019 e é responsável por investigar, entre outros fatores, os motivos pelos quais familiares das vítimas ainda não receberam indenizações. Ambas as empresas estão relacionadas com o contrato de seguros fechado com a LaMia, porém apenas representantes da Tokio Marine foram ouvidos até então.

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