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Em condução no mínimo DESASTROSA, presidente interino do Conselho Deliberativo da Chapecoense Arthur Badalotti Smaniotto, retira SAF da pauta da assembleia e obstaculiza o andamento do Clube Empresa da Chapecoense

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Foto: Márcio Cunha/ACF

Uma alteração na pauta do Conselho Deliberativo da Chapecoense chamou muita atenção na noite de terça-feira (14). Arthur Badalotti Smaniotto, Presidente interino, retirou do debate o item que dava celeridade a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e, mesmo com pedidos para haver a votação, manteve a opinião pessoal, contrariando grande parte do grupo de conselheiros que estavam no encontro.

No dia 5 de dezembro, o então presidente do Conselho Deliberativo, Rudimar Bortolotto, agora licenciado, divulgou a pauta da reunião ordinária. No item de número seis, havia um pedido da nova diretoria da Chapecoense para “deliberação sobre a constituição de uma Sociedade Anônima do Futebol para assumir todos os ativos, tais como, nome, marca, símbolos, direitos desportivos e de propriedade intelectual da ACF”.

Este assunto era considerado o mais importante do encontro da noite desta terça-feira. A SAF é vista como uma das únicas alternativas para a saúde financeira da Chapecoense. Mesmo com tanta relevância, Arthur Smaniotto contrariou a maioria dos presentes e retirou o item da pauta, não permitido sequer que a nova diretoria apresentasse o fluxo de caixa recebido da gestão anterior.

Na justificativa, Smaniotto afirmou que não foi repassado nada com antecedência para a comissão da SAF. “A primeira vez que iriam ver seria na apresentação. Eu não me sinto confortável”, disse o presidente interino, estranhamente, já que Smaniotto participou no dia 03 de dezembro, de reunião com a presença de outros conselheiros e do escritório jurídico cotado para elaborar o teor do contrato e o registro da SAF junto à CBF. Afora esta reunião, Smaniotto também participou de outra reunião na Acic, no dia 07 de dezembro, que tratou do mesmo assunto, junto com a comissão de conselheiros que analisa a SAF.

Mesmo com um novo pedido para que fosse reconsiderada a supressão da pauta ou ao menos ouvidos os argumentos da nova diretoria sobre o assunto – pedido realizado por conselheiro que fez uso da palavra, o presidente interino manteve a decisão arbitrária, surpreendendo os presentes, assumindo uma postura arrogante.

Outra surpresa para os presentes, deu-se pelo fato do presidente licenciado do Conselho, o Sr. Rudimar Bortolotto que apresar da condição de licenciado permaneceu na mesa, participando ativamente da assembleia.

Uma cópia da gravação da assembleia em sua íntegra será solicitada por membros da atual diretoria, para que sejam tanscritas as falas do presidente interino e presidente licenciado, no intuito de esclarecer se o presidente interino falou em nome de membros da comissão da SAF, o que acarretaria na indução ao erro dos presentes.

Clube empresa e a Chapecoense

No final do mês de outubro, durante uma Assembleia Geral Ordinária, os Conselheiros e sócios da Chape aprovaram a resolução que constitui o modelo de clube-empresa. Apenas duas pessoas que participaram do encontro votaram de forma contrária a decisão.

Entretanto, após a aprovação, o assunto perdeu um pouco de força nos bastidores da Chapecoense. O grupo que assumirá a gestão para o próximo biênio buscou trazer de volta o assunto para aumentar as possibilidades de investimentos, entretanto, foram impedidos pelo presidente interino do Conselho.

A Chape foi um dos primeiros times a aprovar o modelo de clube-empresa. Todavia, por processos burocráticos, foi ultrapassada por outras instituições que, inclusive, já criaram um novo CNPJ – exemplo de Cruzeiro, Cuiabá e Clube Atlético Goianiense.

Situação financeira preocupa

O principal objetivo da SAF é conseguir arrecadações de recursos a curto, médio e longo prazo. A cada ano e gestão, a dívida da Chapecoense aumenta e os recursos diminuem. Atualmente, o déficit está em torno de 140 milhões de reais.

Entre o dia primeiro de janeiro de 2022 ao final do mês de março, é possível que o caixa do clube feche com cerca de nove milhões de reais negativos.

A aceleração do processo do clube-empresa vem de encontro com a necessidade da Chapecoense precisar de novas fontes de recursos para ter condições de ter um bom produto final – o futebol.

Uma nova reunião será marcada para o dia 23 de dezembro. Na oportunidade, após quase dois meses da aprovação do clube-empresa, o Conselho Deliberativo da Chapecoense voltará a falar sobre a SAF.

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