
A Chapecoense se juntou a Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo e Palmeiras para defender publicamente o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. A manifestação ocorreu nesta quinta-feira (11), após críticas recentes feitas à tecnologia, que vem ganhando espaço nos estádios do país.
A Arena Condá está entre os cinco palcos da Série A de 2026 que utilizarão o piso artificial, ao lado da Ligga Arena (Curitiba), Arena MRV (Belo Horizonte), Engenhão (Rio de Janeiro) e Allianz Parque (São Paulo). O clube do Oeste catarinense, que já adota o modelo, reforçou no documento o alinhamento com padrões internacionais e ressaltou benefícios operacionais e de qualidade de jogo.
Na nota conjunta, os clubes apontam que não existe padronização de gramados no Brasil, fator que compromete comparações e concentra críticas de forma distorcida sobre o sintético. As equipes destacam ainda que, quando bem implementado, o piso artificial supera gramados naturais mal conservados — realidade frequente em estádios pelo país.
O grupo também rebateu argumentos sobre possíveis riscos aos atletas. Segundo o texto, não há estudos científicos conclusivos que indiquem aumento de lesões causadas pelos gramados sintéticos modernos. Para os cinco clubes, o debate é necessário, mas deve ser conduzido com responsabilidade, dados técnicos e sem narrativas simplificadas que, segundo eles, “distorcem a realidade”.
A Chapecoense, que convive com condições climáticas rigorosas no Oeste catarinense, reforçou com o posicionamento a defesa da tecnologia como solução eficiente para manter a qualidade do palco de jogo durante toda a temporada.




