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“Dificuldade de relacionamento em um nível muito acima do normal”, diz Delegado Jerônimo sobre ataque em Saudades


“Tanto família, amigos, quanto pessoas próximas não imaginavam que ele poderia fazer isso, ele não externava esse sentimento”, pontuou Jerônimo Marçal. Crédito: Polícia Civil

A dificuldade de relacionamento de Fabiano Kipper Mai, autor do crime em Saudades foi abordada pelo delegado Jerônimo Marçal Ferreira, em coletiva realizada na manhã dessa sexta-feira (14). O inquérito apontou que Fabiano estava isolado “em seu próprio mundo” e que tinha contato com muitas ideias violentas, pensamentos e sentimentos ruins. 

Jerônimo exemplificou que quando precisava comprar alguma roupa, Fabiano pedia para sua mãe. “Ele alimentou esse ódio dentro dele, ao ponto de resolver descarregar tudo isso. Ele não tinha um ódio contra alguém específico, criou um ódio generalizado”, destacou o delegado.

Conforme Jerônimo, o autor planejou o ataque inicialmente contra pessoas que tiveram certo convívio com ele. “Ele tentou adquirir arma de fogo de várias formas, como não conseguiu, pensou que não daria conta de matar alguns rapazes que ele pensou. Então, em um ato mais covarde ainda, planejou o ataque na creche, ele resolver descontar o ódio em pessoas inocentes que nunca fizeram mal para ninguém, um ato mais covarde ainda”, explanou. 

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Marçal detalhou ainda que foram ouvidas mais de 20 testemunhas, No entanto, o maior trabalho foi o de análise de dados, e que as informações das testemunhas foram no mesmo sentido, não divergiram. “Tanto família, amigos, quanto pessoas próximas não imaginavam que ele poderia fazer isso, ele não externava esse sentimento”, pontuou Marçal.

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