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“Tinha alguém incentivando ele a fazer essas loucuras”, diz advogado do autor do ataque em Saudades

O advogado informou que ele fazia parte de grupo da Deep Web

Foyo: Leonardo Vassoler / ClicRDC

O advogado de defesa de Fabiano Kipper Mai, apontado como autor da chacina a creche Pró-Infância Aquarela, em Saudades, no Oeste de SC, informou através de um vídeo publicado em seu canal do YouTube, que Fabiano participava de grupos da Deep Web e que ele foi incentivado a fazer o ataque. Demetryus Eugênio Gapriglia informou ainda que existem mais pessoas envolvidas, inclusive de São Paulo.

Segundo o advogado, não foi Fabiano que comprou as facas.

“Ele não comprou as facas, alguém comprou e mandou para ele, então tinha alguém instigando ele a fazer isso. Alguém que percebeu que ele é um jovem de cabeça fraca e não tinha discernimento das coisas”, disse o advogado.

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Demetryus ainda informou que a conta do Google de Fabiano era compartilhada, e que outras pessoas teriam pesquisado sobre outros ataques e se passaram por ele. Ainda informou que ele jogava muito jogos violentos.

“Tem um relato no material coletado pela Polícia em que uma pessoa questiona ele se já fez o ataque na escola e ele reponde que não sabia se iria fazer”, destacou Demtryus.

O advogado ainda falou que existia um grupo da Deep Web do qual Fabiano fazia parte e que lá existiam mais pessoas que planejavam e instigavam ele a cometer o ataque. Essas pessoas conversavam com ele todos os dias.

“Tinha um contato diário com esse pessoal, que passava orientações para ele e que instigava ele a cometer o crime”, disse o advogado.


O que é a Deep Web

A Deep Web é o termo para se referir a conteúdos anônimos ou ilegais na internet. Mas não é um local onde existe apenas conteúdos criminosos. De acordo com o G1, o termo foi cunhado em 2001 pelo pesquisador Michael Bergman para descrever qualquer conteúdo que não aparecia em mecanismos de pesquisa como o Google ou o Bing, da Microsoft.

Essa plataforma por exemplo, usa bancos de dados de agências espaciais, processos em tramitação em tribunais, dados de mapas, impostos e documentos em institutos de governo, entre outros conteúdos que não são encontrados em uma simples busca.

Ainda de acordo com o G1, uma outra parte da “deep web” é de conteúdo anônimo, conhecida também como “dark web” (“web escura”). Para acessá-la, existem programas próprios. O mais popular é chamado “Tor”. Essa é atraente para ativistas políticos, hacktivistas e criminosos virtuais, além de pessoas que buscam compartilhar conteúdo censurado e ilegal.


Confira na íntegra a entrevista do advogado ao SBT de Chapecó, onde informa sobre os detalhes

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