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Suspeito de homicídio em Guatambu tinha registro para posse da arma

A Polícia Civil deve indiciar nesta quarta-feira (29), o suspeito de matar Luciano da Silva Rodrigues, de 24 anos, com um tiro na cabeça no interior de Guatambu/SC. Ele possuía registro para posse da arma de fogo. O crime aconteceu na madrugada de domingo (19). A vítima ficou hospitalizada por nove dias e faleceu nesta terça-feira (28).

O suspeito, de 28 anos, foi preso na última sexta-feira (24) em Nova Itaberaba/SC. Segundo o delegado de polícia, delegado Elder Arruda Chaves, logo após o fato, o investigado e várias testemunhas foram ouvidas.  

Ainda de acordo com o delegado, devido a morte de Luciano, o suspeito deverá ser indiciado por homicídio qualificado pelo motivo fútil. Em seguida, o inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público (MP). No entanto, caso não ocorra o procedimento ainda nesta quarta, ele tem até domingo (2) para concluir.

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Arruda explica que já foram realizadas todas as diligências necessárias para a elucidação do fato, inclusive a perícia da arma, que também foi finalizada. “Não resta mais qualquer diligências”, lembrou o delegado.

Arma de fogo

A arma utilizada no crime, conforme a Polícia Civil, foi um rifle calibre .22. O delegado afirma que ela estava registrada. “A arma estava registrada no nome do suspeito para posse, não para porte. Ou seja,  ele poderia manter na sua residência ou em local de estabelecimento comercial onde ele é responsável”, disse Elder.

Mesmo com apenas o registro de posse da arma, o homem foi até o local do crime, na Linha Siqueira, e atirou contra o aparelho de som automotivo, que era utilizado para uma festa. Além disso, ele também disparou contra a cabeça da vítima.

Antes de atirar, segundo o relato da Polícia Militar, o suspeito falou: “eu disse para vocês desligarem o som, se o dono não manda aqui eu mando”. Em seguida, disparou.

Testemunhas relataram à polícia que após atirar contra Luciano, o homem permaneceu próximo ao corpo, por alguns minutos, e não permitiu que qualquer pessoa se aproximasse dele para prestar socorro. Depois, fugiu do local.

Agravantes  

O inquérito será concluído com alguns agravantes, segundo o delegado Elder, pois além de ter sido um motivo fútil, o suspeito não proporcionou “qualquer recurso de reação de defesa da vítima”.

Interrogatório

O delegado também falou sobre o interrogatório do suspeito. Segundo Elder, o investigado colaborou com a polícia e confessou que foi armado até o local. No entanto, o homem disse ter sido um disparo acidental. “Ele alega que foi provocado por algumas pessoas. E, como havia muita gente em cima dele, acabou disparando de forma acidental, o que segundo as testemunhas não é verdade”, comentou.

Elder entende que o fato do suspeito ter ido até o local armado, “ele estava preparado para que se ocorresse a necessidade, ele efetuasse  o disparo”.


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