
A Polícia Civil de Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina recuperou um PlayStation 4 de uma vítima de um golpe aplicado durante uma venda online. O caso, registrado na última segunda-feira (24), quando o comunicante foi enganado por criminosos que simularam um pagamento via TED e enviaram um comprovante falsificado.
Como o golpe funciona:
• Os golpistas contatam vendedores de produtos de alto valor (como eletrônicos, celulares e notebooks) em plataformas como Facebook Marketplace, OLX, entre outras.
• Negociam o preço e enviam um comprovante de depósito ou TED com data futura, alegando problemas bancários (como bloqueio de conta por “herança”).
• Utilizam motoboys ou motoristas de aplicativo para retirar o produto antes da confirmação do pagamento. Após a retirada do bem da posse da vítima o depósito é cancelado.
• Em alguns casos, quando a vítima verifica que o dinheiro não caiu na conta, pedem que a vítima pague um “frete” para devolução do item, que nunca ocorre. Nestas situações a vítima perde duas vezes.
Alerta à população:
• Nunca entregue o produto sem confirmação do pagamento em sua conta. Comprovantes podem ser falsificados. Tenha certeza que o valor esteja na conta.
• Desconfie de compradores que pressionam por entrega imediata ou usam histórias complicadas para justificar atrasos.
• Evite negociar com perfis suspeitos ou que não fornecem identificação.
• Denuncie casos semelhantes à Delegacia de Polícia Civil mais próxima ou pelo telefone da Delegacia de Fronteira de Pinhalzinho: (49) 2049-9961.
A Polícia Civil reforça a importância de verificar a identidade de compradores e vendedores, além de preferir transações presenciais em locais seguros. Neste caso de hoje, após a Polícia Civil de Pinhalzinho tomar conhecimento sobre o caso, deslocou-se até a cidade de Chapecó, onde foi possível localizar o endereço onde o motoboy teria feito a entrega do objeto.
O homem que estava na posse de pronto entregou o aparelho e declarou que teria comprado por R$ 800,00. O golpista teria negociado com a vítima pelo valor de R$ 2.300,00. O golpista que atuava com número DDD do estado do Rio Grande do Sul, tinha todo controle da situação a distância, situação que é normal nesse tipo de ação criminosa.
Investigações sobre o caso estão em andamento para identificar os envolvidos na rede de golpes.