Na manhã desta quarta-feira (16), a Polícia Civil de Chapecó, por meio de coletiva de imprensa, divulgou notas e concedeu entrevistas sobre casos finalizados. Entre eles, a prisão do autor e resolução do homicídio por incêndio, ocorrido em 10 de julho de 2025, no município de São Carlos – Santa Catarina.
Entenda o caso
Na noite de 10 de julho de 2025, moradores vizinhos foram surpreendidos com uma casa pegando fogo no município de São Carlos, Oeste de Santa Catarina, na região conhecida como Balneário de Pratas. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas.
Após o controle e rescaldo, foi possível constatar que no interior do imóvel estava o cadáver de uma pessoa carbonizada, vítima identificada após comparação de arcada dentária como Bartira Fontoura Mergen, mulher de 35 anos, moradora e natural do município. Diante dos fatos, a Polícia Civil iniciou as investigações.
A princípio, o incêndio foi tratado como de origem desconhecida. Com a evolução do trabalho policial ao longo dos últimos dias, foi possível comprovar o crime, bem como o seu autor. A investigação confirmou que o responsável não tinha problemas com Bartira, ele “comprou a briga” de um amigo, que havia sido agredido pelo marido da vítima. Como forma de vingança, o incendiário cometeu o crime.
Na data, aparentemente sob efeito de álcool, ele foi até o local e, sem se importar com a presença da vítima no interior da residência, ateou fogo em um colchão e após utilizou o mesmo para espalhar as chamas pela residência, construção predominantemente constituída por madeira.
O corpo de Bartira foi encontrado no andar de baixo da casa, próximo à porta de saída, dando a entender que a vítima acordou durante o incêndio e ainda tentou fugir das chamas. A necrópsia atestou a causa morte por carbonização no crânio, tórax, abdome e membros superiores e inferiores, e desmentiu informações de populares no sentido de que a vítima estaria gestante.
Apenas 5 (cinco) dias após o crime, no final da tarde de ontem, 15 de julho de 2025, a Polícia Civil realizou a prisão preventiva do autor, homem de 21 anos.
O trabalho policial segue para finalização das diligências pendentes, com prazo de 10 (dez) dias para finalização do inquérito policial em virtude da prisão do investigado.
