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Polícia Civil: Dois suspeitos de participarem de roubo milionário são presos e sete refrigeradores são recuperados

Dois homens foram presos preventivamente suspeitos de participarem do roubo milionário realizado em uma empresa de implementos rodoviários de Chapecó – que fica às margens da SC-484, na Linha Tomazelli, no acesso ao município de Guatambu. No roubo, que aconteceu no dia 23 de fevereiro, foram levados 15 refrigeradores importados, avaliados cada um em R$ 140 mil reais. Também foram levados pneus e outros objetos do depósito da empresa. O prejuízo estimado foi de cerca de R$ 2 milhões. Quase oito meses após o crime, já foram recuperados sete dos refrigeradores levados no roubo: seis apreendidos durante operações da Polícia Civil e um durante ação da Receita Federal. Conforme a Polícia Civil, já foram recuperados R$900 mil reais.

As investigações iniciaram logo após o crime. O caso é apurado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Chapecó. O delegado Elder Arruda Chaves- que investiga o caso – em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (14), apresentou informações sobre a investigação, que ainda está em andamento.


A investigação contou com uma dificuldade inicial, visto que na empresa as câmeras de videomonitoramento não estavam operando naquele dia, não estavam funcionando. Fato que retardou um pouco a investigação“, relatou.

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Delegado Elder junto com o delegado regional Ricardo Newton Casagrande durante a coletiva de imprensa realizada nesta manhã

Primeira apreensão

De acordo com o Delegado, em julho deste ano, a Receita Federal de Concórdia recebeu informações sobre um dos refrigeradores. O aparelho estava em uma empresa da cidade. Os agentes públicos foram até o local e localizaram um objeto que havia sido furtado no roubo milionário.

Segunda apreensão

Elder destacou que ainda no mês de julho, a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Chapecó, com apoio da Delegacia da Comarca de Concórdia, conseguiu apreender cinco refrigeradores. Todos estavam em uma transportadora de Concórdia.

Segundo informações da Polícia Civil, o proprietário da transportadora informou ter adquirido seis aparelhos refrigeradores de uma determinada pessoa. Ele teria desembolsando a quantia de R$500 mil – sendo R$250 mil a vista.

Terceira apreensão

No começo da noite do dia 02 de outubro, os policiais abordaram uma carreta na BR-153 e localizaram um outro refrigerador – fruto do roubo na cidade de Chapecó. O caminhão é de um empresário do ramo de transportes da cidade de Marau (RS).

Prisões

Conforme a Polícia Civil, na sexta-feira (11), por volta das 14h, foram presos os dois suspeitos. Um dos investigados é natural de Coronel Freitas e segundo as investigações ele é suspeito de abordar, mediante uso de arma de fogo, os funcionários da empresa. também, segundo as investigações, seria o motorista de uma das carretas utilizadas para transportar os equipamentos. Ele tem um histórico criminal extenso, principalmente nos crimes de roubo de cargas. Também possui cinco identidades falsas.O homem foi reconhecido pelas vítimas.

O outro envolvido que está preso preventivamente, segundo as investigações, seria o responsável por trazer o suspeito anterior e os demais envolvidos a Chapecó. Também foi o “batedor”, utilizou o próprio veículo para acompanhar as carretas carregadas até o litoral.



Próximos passos

A Polícia Civil deve indiciar, nos próximos dias, os suspeitos pelos crimes de Organização Criminosa e Roubo circunstanciado pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo. As penas podem chegar mais de 20 anos de reclusão.

Os empresários responsáveis, à princípio pela receptação qualificada, vão responder pela infração penal. A pena privativa de liberdade corresponde a oito anos de reclusão.

As investigações vão continuar. O objetivo dos policiais é deter todos os suspeitos.

Relembre o caso

Os bandidos armados e encapuzados invadiram a unidade da empresa, durante um fim de semana. Eles renderam os funcionários: vigia e porteiro, que ficaram na mira de revólveres e pistolas. Eles foram amarrados e obrigados a permanecerem de cabeça baixa, enquanto o grupo iniciava o roubo.

Com auxílio de uma empilhadeira, os bandidos carregaram um semi-reboque, da empresa, com peças importadas da Islândia – usadas em câmaras frias – e também com pneus de caminhões.

Segundo delegado, eles usaram um cavalo mecânico do grupo para acoplar o semi-reboque e transportar a carga. Após cerca de 8 horas do início da ação, o grupo deixou o local.

As câmeras de videomonitoramento não funcionaram no dia do crime. Além disso o grupo agiu com muito profissionalismo. Eles usavam rádios comunicadores para manter contato entre eles e um dos homens chefiava a ação. O grupo também usou um óleo para limpar os locais onde tiveram contato, para não deixar digitais, apesar de estarem usando luvas no momento do crime.

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