terça-feira, março 11, 2025
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‘Operação Imperadores’: Advogada acusada de tráfico interestadual de drogas é presa em Chapecó

Relembre o crime:

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Na tarde desta sexta-feira (09), uma mulher, de 46 anos, acusada pela prática de tráfico interestadual de drogas, posse irregular de munições e associação criminosa foi encaminhada ao presídio de Chapecó. Segundo informações da Polícia Civil, a suspeita respondia a ação penal em prisão domiciliar, mas, após um recurso do Ministério Público Estadual, o Tribunal de Justiça decidiu pelo retorno da acusada à prisão. Depois de se apresentar aos policiais civis, ela foi encaminhada à unidade prisional. 

Relembre o caso

Por meio de investigação denominada Operação “Imperadores”, a Divisão de Investigação Criminal de Chapecó identificou dois indivíduos, um homem de 48 anos e uma mulher, advogada de 46 anos, responsáveis pela maior parte da cocaína distribuída no interior de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A investigação iniciou em julho de 2021, quando um terceiro indivíduo foi preso em flagrante transportando 76 quilos de cocaína, que renderia cerca de três milhões e quinhentos mil reais, de Foz do Iguaçu (PR) para Chapecó. A partir de então, a DIC de Chapecó passou a investigar todas as circunstâncias de tal atividade criminosa, onde conseguiu identificar os proprietários da grande quantidade de droga apreendida: o homem e a mulher.

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Na primeira fase da operação, os investigados foram presos preventivamente em 21 de fevereiro de 22. Já nas diligências realizadas na segunda fase da operação, em 22 de março de 22, foram apreendidas drogas e munições, além de novas provas das práticas criminosas atribuídas ao casal. 

Em seguida, o inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público, que denunciou os dois indivíduos. Ambos responderam presos à ação penal até julho, quando a mulher obteve o direito à prisão domiciliar (agora revogada pelo TJSC, que determinou o retorno da acusada ao presídio).

O nome da Operação “Imperadores” é uma referência à posição conquistada pelos investigados no tráfico de cocaína na região oestina. A apreensão de 76 quilos da droga, avaliados em mais de três milhões e quinhentos mil reais, demonstra o enorme poder conquistado pelos dois. Ainda, o nome faz alusão a outra investigação realizada contra o mesmo casal, no ano de 2006, pela Polícia Federal, ocasião em que também foram presos pelo tráfico de 7 quilos de cocaína. A operação da Polícia Federal recebeu o nome “Imperador”, pois, já naquela época, o investigado era tido como um dos principais fornecedores da droga.

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