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IMAGENS: Caso de homem que foi encontrado baleado dentro de vala em Chapecó é elucidado pela Polícia Civil

Confira os detalhes da investigação

Foto: ClicRDC

Na tarde desta terça-feira (26), o Delegado da Polícia Civil, Vagner Papini, elucidou os detalhes sobre o homicídio de Adriano Capianio, ocorrido em 23 de outubro de 2022, quando a vítima tinha 33 anos. Papini esclareceu que o crime foi praticado por dois indivíduos, cuja motivação está associada ao tráfico de drogas. O corpo de Adriano Capitanio foi descoberto por volta das 10h30, na referida data, próximo à pista do aeroporto de Chapecó, Oeste de Santa Catarina. O cadáver foi encontrado em uma vala.

A investigação meticulosa visava identificar os responsáveis pelo assassinato. Foram averiguados registros policiais e ocorrências envolvendo a vítima. Além disso, as câmeras de vigilância ao redor do aeroporto foram minuciosamente analisadas. Diversas testemunhas foram ouvidas, levando à identificação dos autores, que estavam em um veículo Peugeot.

Adriano Capitanio foi levado ao aeroporto na companhia dos agressores, provavelmente sem suspeitar de seu destino trágico, pois faziam parte de seu círculo social. Ao desembarcar do veículo, foi forçado a correr e, nesse momento, foi alvo de cerca de seis disparos de arma de fogo. Três desses tiros o atingiram, dois no abdômen e um no ombro.

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Os suspeitos foram interrogados: um de 22 anos confessou o crime, alegando agir sozinho, contrariando as imagens das câmeras de segurança. O outro, com 33 anos, permaneceu em silêncio e não apresentou defesa alguma.

A investigação culminou na apreensão de uma arma de fogo com o suspeito de 33 anos, em 11 de novembro de 2022. A análise balística confirmou que os projéteis no corpo da vítima coincidiam com o cano dessa arma, incriminando o indivíduo. Assim, o delito foi cometido por ambos, de 22 e 33 anos. A motivação do crime remonta a uma disputa no tráfico de drogas. Uma discussão e ameaças precederam o homicídio, indicando que a vítima, ao revender maconha a preços abaixo do mercado, desestabilizou o comércio local, não conseguindo quitar suas dívidas com os fornecedores.

Os crimes foram qualificados como homicídio e porte ilegal de arma de fogo, considerando a impossibilidade de defesa da vítima. Apesar de apenas um dos suspeitos portar a arma de fogo, ambos foram incriminados de maneira semelhante. O suspeito de 33 anos permanece detido, enquanto o outro aguarda em liberdade.

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