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Homem é suspeito de participação de assassinato de Cláudio Pereira e Cleiton Dalariva Bublitz em Chapecó, diz Polícia Civil

Foto: ClicRDC/Divulgação Polícia Civil

A Polícia Civil, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC) divulgou, nesta terça-feira (11), que identificou a identidade de duas ossadas que foram encontradas em Chapecó, no dia 10 de julho de 2019. Na ocasião, os ossos humanos foram localizados em um poço, no distrito de Marechal Bormann. 

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Vagner Papini, os ossos eram de Cleiton Dalariva Bublitz, que estava desaparecido desde em 28 de outubro de 2018, e Cláudio Pereira, que desapareceu no dia 2 de novembro de 2017. As vítimas tinham, respectivamente, 22 e 41 anos quando desapareceram.

Segundo o delegado Vagner Papini, a investigação demorou esse tempo por questão dos laudos técnicos que são emitidos pelo Instituto Geral de Perícias, para confirmar a identificar das ossadas encontradas no poço.

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De acordo com Papini, esse foi um dos casos mais complexos para a elucidação, pois houve ausência de testemunhas, ausência câmeras de vigilância e também pelo tempo que se passou até a localização das ossadas. O delegado citou que após as investigações foi possível identificar as ossadas encontradas dentro do poço.

O delegado informou que o homicídio de Cleiton Dalariva, foi praticado por três homens, um de 23, 22 e 20 anos de idade, todos atualmente estão presos pela prática de outros delitos, principalmente o tráfico de drogas. Ainda de acordo com o delegado, foi descoberto que no dia do crime os homens enviaram mensagens para Cleiton solicitando um encontro no intuito de acertar contas, e no momento em que Cleiton chegou ao local, ele foi colocado em um veículo e levado para onde seria morto. Os suspeitos e a vítima discutiram e Cleiton foi atingido por 15 disparos de arma de fogo. Os homens usaram duas armas, uma pistola .9mmP e um revólver 32SW. 

Segundo o delegado, os três suspeitos foram interrogados, onde um deles confessou o crime e os demais optaram por permanecer em silêncio. Ainda de acordo com o delegado, durante o interrogatório chegou-se a uma possível indagação que poderia solucionar o crime de Cláudio.

“Cleiton desapareceu depois de Cláudio, então presumimos que quem colocou Cleiton no poço também teria praticado o crime de Cláudio”, destacou Papini.

Segundo Vagner, após essas suspeitas, algumas pessoas foram interrogadas e foi descoberto que um dos envolvidos no homicídio de Cleiton também participou do homicídio de Cláudio.

De acordo com o delegado, o modus operandi, como os crimes ocorreram também coincidem.

“O suspeito juntamente com outro homem que já morreu no presídio em decorrência de um câncer, praticaram o homicídio de uma forma semelhante, eles chamavam a vítima para um suposto acerto de contas, colocaram em um veículo levado até as proximidades do poço e lá foi desferido inúmeros disparos de arma de fogo contra Cláudio”, destacou Papini.

Ainda de acordo com o delegado, as motivações por qual Cleiton foi morto, seria a rivalidade entre facções criminosas, a segunda motivação seria divida por tráfico de drogas e a terceira seria por Cleiton ter atacado um integrante da ficção dos suspeitos com um objeto pontiagudo quando cumpria pena no sistema prisional.

Papini ressaltou que em relação ao homicídio de Cláudio, teria apenas uma motivação, que seria uma divida relacionada ao tráfico de drogas.

Os três suspeitos foram indiciados por quatro crimes, homicídio qualificado disseminação por mentir para a vítima, onde falaram que somente queriam conversar, por emboscada pois três homens o pegaram e colocaram dentro do veículo contra sua vontade. Ainda respondem por crime de sequestro, porte ilegal de arma de fogo e também por ocultação de cadáver.

Confira a entrevista na íntegra:

Relembre o caso

Duas ossadas humanas foram localizadas pela Polícia Civil dentro do poço, que ficava em uma área rural, em que há uma olaria desativada, no meio de uma plantação de erva.  Na ação, em 2019, os policiais contaram com o auxílio do cão Iron, do Corpo de Bombeiros, que auxiliou a encontrar a ossada.

Na ocasião, Papini explicou que o encontro das ossadas foi resultado de um trabalho de dois meses de investigação. Cleiton e Cláudio já eram apontados como possíveis vítimas em 2019, porém, os ossos passaram por um exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML), que comprovou a informação.

LEIA MAIS: Vídeo: Ossadas humanas são encontradas dentro de poço em Chapecó

Em 2018, quando Cleiton Dalariva desapareceu, a família relatou ao ClicRDC que ele havia saído para comprar fraldas, sem o celular e os documentos, apenas com a roupa que usava. 

LEIA AINDA: Jovem sai para comprar fraldas e desaparece em Chapecó.

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