quinta-feira, janeiro 9, 2025
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“Eles roubaram minha avó de nós”: neta de vítima desabafa após prisão de suspeitos de assassinato em Xaxim

Após 27 dias de buscas, a Polícia Civil prendeu casal na última segunda-feira (6)


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Após 27 dias de buscas, a Polícia Civil prendeu na última segunda-feira (6) um casal suspeito de envolvimento no brutal assassinato de Erotides de Oliveira, 72 anos, e Antônio dos Santos, 58, ocorrido em 12 de dezembro, em Xaxim. Os suspeitos, Luiz Fernando Nunes dos Santos, de 39 anos, e Louriane Santos Maciel, de 24, foram detidos em Navegantes, no Litoral Norte catarinense.

Em entrevista à Rádio Oeste Capital, uma das netas de Erotides, Alexa Oliveira, desabafou sobre a dor da perda e o impacto do crime na família. “É um sentimento de alívio pela prisão, mas, ao mesmo tempo, de tristeza e muita dor. Foram 27 dias terríveis, em que esperávamos que ela entrasse pela porta ou ligasse, mas isso nunca aconteceu. Ainda parece um pesadelo”, disse, emocionada.

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O crime chocou pela brutalidade. As vítimas foram encontradas na chácara onde moravam, com sinais de violência extrema. No local, a polícia apreendeu uma foice com vestígios de sangue, que teria sido usada contra Erotides. Antônio apresentava ferimentos causados por arma de fogo. A casa estava revirada, indicando que o crime foi acompanhado de roubo.

Os suspeitos, contratados para trabalhar na propriedade, haviam fugido após o crime. “Minha avó os acolheu, deu abrigo, deu comida, e eles a torturaram até a morte. Por quê? Por que fizeram isso com ela?”, questionou a neta, cobrando respostas e justiça.

Segundo a polícia, a investigação contou com imagens de câmeras de segurança que flagraram Luiz Fernando com uma das vítimas antes do crime. O casal foi encontrado em uma residência à beira-mar em Navegantes, onde tentavam se esconder e alterar suas aparências.

Os dois foram levados ao Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí. “Espero que a justiça seja feita. Eles roubaram a vida da minha avó, que era uma mulher cheia de saúde, força e alegria. O mínimo que queremos agora é que eles paguem pelo que fizeram”, concluiu a neta.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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