
As câmeras de monitoramento fazem parte de uma mudança no modelo de serviço prestado pela polícia. O contrato das câmeras de segurança pública do projeto Bem-te-vi em Chapecó (SC) está próximo do vencimento. Atualmente, existem 183 câmeras ativas na cidade. A Prefeitura Municipal busca alternativas para que a população não fique desamparada do sistema. O estado era quem bancava os custos das câmeras, agora, a prefeitura vai precisar arcar com o gasto.

A manutenção dos equipamentos é feito por uma empresa que possui um contrato junto a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Porém, o contrato está próximo do fim. O poder público busca uma solução junto a Polícia Militar de Santa Catarina para o impasse.

Luciano Buligon, prefeito de Chapecó, comenta o que os recursos virão de um convênio. “Vamos fazer um contrato emergencial junto a empresa que presta serviços de manutenção. Os recursos virão de um convênio que temos com a Polícia Militar de Santa Catarina. A PM vai nos enviar uma minuta, que já está sendo trabalhada em Florianópolis, o mesmo tratamento de lá será dado aqui.”, comenta Buligon.

O Comandante Geral da PM de Santa Catarina, Coronel Araújo Gomes, diz que o convênio de trânsito vai poder auxiliar na manutenção, atualização e ampliação no sistema de monitoramento de Chapecó. “O mais importante, neste momento, é que haja uma solução de continuidade, que o sistema seja renovado, melhorando a qualidade das câmeras e a tecnologias aplicada”, considera o Coronel.
Projeto Bem-te-vi

O programa Bem-te-vi de Videomonitoramento Urbano, projeto elaborado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), está presente em mais 115 cidades catarinenses com a instalação mais de 2.400 câmeras. O projeto começou em 2012 e já investiu mais de R$ 14 milhões na compra de equipamentos e colocação dos pontos.
O prefeito de Chapecó enfatiza a importância dos equipamentos. “As câmeras tem nos ajudado muito na segurança e tem nos garantido um resultado muito positivo.”