Na última terça-feira (15), em comemoração ao Agosto Lilás, a Central de Penas e Medidas Alternativas (CPMA) da comarca de Chapecó reuniu gestores e alunos de escolas estaduais para falar sobre a necessidade de conscientização ao combate e prevenção da violência doméstica.
Conforme o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o momento serviu para troca de informações sobre sinais emitidos por vítimas e padrões culturais observados nos autores de violência. O evento aconteceu no Salão do Tribunal do Júri do fórum de Chapecó, e, cada participante recebeu uma muda de árvore frutífera.
Conforme a Lei Maria da Penha, são consideradas cinco formas de violência contra mulher, de: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Na conversa, também foi abordado o perfil de homem que preza pelo conservadorismo.
A participação no Projeto Refletir, desenvolvido pela equipe da CPMA, é aplicada aos autores que praticam violência, essa discussão em grupo, com psicóloga e assistente social, visa que o homem entenda o motivo da agressividade, muitas vezes, vinda do meio familiar ou cultural em que cresceu. Assim, por meio de conversas, os orientadores buscam encontrar a origem do problema, muitas vezes, resolvido, mediante vivências relatadas sobre como foram “educados a ser homens”.
CPMA
O papel da Central tem como missão promover a inclusão social da pessoa em alternativa penal, prevenir a reincidência criminal e contribuir com uma cultura de paz. A execução dos objetivos propostos pela Central de Penas e Medidas Alternativas é realizada mediante uma equipe formada por psicólogos, assistentes sociais, técnica administrativa e policial penal à frente da coordenação.
