sexta-feira, julho 18, 2025
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Caso Salete: Defesa do suspeito se manifesta no caso da chapecoense desaparecida

Advogado destaca que não há indiciamento nem comprovação de crime, e reforça que cliente já colaborou com a investigação

Foto: Divulgação

Em meio às repercussões do desaparecimento de Salete Borges, ocorrido em Nova Itaberaba, a Defesa de um dos supostos envolvidos se manifestou publicamente nesta semana, buscando esclarecer pontos que considera essenciais sobre o andamento da investigação.

Segundo a nota, o Inquérito Policial ainda não foi concluído, pois depende da resolução de um incidente processual, que aguarda a realização de uma perícia e de um laudo médico. Por essa razão, não há até o momento qualquer indiciamento formal.

Outro ponto destacado é que, sem o corpo da vítima localizado, não há comprovação material do suposto feminicídio. “Não se pode afirmar que houve um crime sem materialidade comprovada”, reforça a nota da Defesa.

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A equipe jurídica ainda argumenta que, diante da inconclusão das investigações, não é possível afirmar a existência de envolvidos ou um suposto mandante. “Todas as informações até aqui são presunções sem base concreta”, afirma o advogado.

Além disso, a Defesa enfatiza que o cliente já contribuiu com a investigação e seguirá colaborando com as autoridades para provar sua inocência. Quanto à revogação da prisão preventiva, a nota afirma que foi fruto de requerimento conjunto entre a Defesa e a própria autoridade policial, com parecer favorável do Ministério Público e decisão judicial positiva.

O caso segue em investigação, e novas atualizações devem surgir conforme a conclusão dos laudos e diligências pendentes.

Confira a nota na integra:

Diante das notícias recentes sobre o caso Salete Borges, em Nova Itaberaba/SC, a Defesa de um dos supostos envolvidos vem esclarecer algumas questões relevantes.
A primeira é de que o respectivo Inquérito Policial ainda não foi concluído, pois aguarda o deslinde de um incidente processual, devidamente instaurado por requerimento da Autoridade Policial. Esse procedimento, ainda demandará tempo, pois será necessário a realização de uma perícia e de um laudo médico.

Sem a conclusão do Inquérito Policial, não existe até o momento, nenhum indiciamento, especialmente porque o corpo que ainda não foi localizado. É importante destacar, portanto, que nem a materialidade do suposto crime de feminicídio está comprovado.

No mesmo sentido, em razão da inconclusão das investigações, sequer é possível apontar envolvidos e/ou afirmar que existe um mandante do crime, ou seja, neste caso, sem saber o que realmente aconteceu, todas as informações são meras presunções sem condão de veracidade.

A presente Defesa afirma que todas as acusações feitas ao suposto investigado, são infundadas, e que já contribuiu e continuará contribuindo com as investigações, para demonstrar a inocência do seu cliente. Destaca ainda, que a revogação da prisão preventiva ocorreu em razão de pleitos da própria defesa, conjuntamente requerida pela autoridade policial, acompanhada por parecer favorável do Ministério Público e deferido pelo Juiz da causa.

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