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Assassina de grávida de Canelinha é condenada a quase 57 anos de prisão

Confira:

Informações O Município

Foto: Bárbara Sales/O Município

A mulher que assassinou uma grávida no município de Canelinha, em Santa Catarina, foi condenada a mais de 56 anos de prisão, ela não poderá recorrer em liberdade pois a pena é superior aos 15 anos. De acordo com o Portal O Município, o assassinato de Flavia, que estava grávida de 36 semanas, teve repercussão nacional. 

O fato aconteceu em 27 de agosto de 2020, Rozalba atraiu a vítima, que era sua conhecida, para um chá de bebê surpresa, em Canelinha, onde elas viviam. Rozalba Maria Grime, 27 anos, foi condenada a 56 anos e 10 meses de prisão, em regime inicial fechado, mais oito meses de detenção.

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Segundo o portal O Município, o julgamento foi realizado na quarta-feira (24), na Câmara de Vereadores de Tijucas e por maioria dos votos, os jurados decidiram condenar Rozalba, que já havia confessado o crime, no início das investigações.

Relembre o caso

Rozalba levou Flávia até uma cerâmica abandonada, onde a golpeou na cabeça com um tijolo. Posteriormente, a mulher usou um estilete para abrir a barriga da vítima e tirar seu bebê do útero, onde tinha a intenção de ficar com a criança. 

A assassina havia engravidado em novembro de 2019, mas sofreu um aborto ainda no início. Ela escondeu que perdeu o bebê de toda a família e agiu como se estivesse grávida durante os nove meses seguintes. 

E quando chegou perto da data do suposto parto, ela começou a planejar o crime.

Os crimes

Rozalba foi condenada por todos os crimes pelos quais foi denunciada pelo MP-SC: homicídio qualificado, tentativa de homicídio e mais quatro crimes conexos – ocultação de cadáver, fraude processual , subtração de menor e parto suposto.

Os jurados também seguiram o entendimento do MPSC em relação às qualificadoras do homicídio cometido contra Flávia, feminicídio, motivo torpe, mediante emboscada, com uso de meio cruel e para garantir a consumação de outro crime.

Com relação à tentativa de homicídio contra o bebê, os jurados também entenderam, como o Ministério Público, que cabia a qualificadora de ter sido praticado sem dar chances à vítima.

O julgamento

O julgamento que aconteceu na quarta-feira (24), foi presidido pelo juiz José Adilson Bittencourt e teve o depoimento de seis testemunhas de acusação. A defesa tinha arrolado uma testemunha, o irmão de Rozalba, porém, ele não compareceu pois estava em isolamento devido à suspeita de Covid-19.

Segundo o portal O Município, a defesa, solicitou a substituição da testemunha por um médico psiquiatra que foi contratado pelas advogadas da assassina. Ele participaria do júri na condição de informante, e não testemunha.

A promotoria não concordou com a substituição, pois alegou que o psiquiatra sequer trabalhou no caso e não teve contato com Rozalba. Também questionou o fato dele estar em São Paulo.

“Se ele pode fazer videoconferência, porque a testemunha que está em casa com suspeita de Covid-19 não pode”, destacou.

De acordo com o portal, o juiz acatou o pedido da defesa e concedeu o tempo para a conferência. Entretanto, como o médico estava no aeroporto, dentro de um avião. Logo a participação foi encerrada, o que irritou a defesa.

O julgamento iniciou por volta das 8h30 e se estendeu até às depois da meia-noite, quando o juiz anunciou a sentença. O pai, a mãe e o viúvo de Flavia acompanharam todo o trabalho, inclusive, o marido da vítima chegou a depor de forma breve.

No momento a assassina foi encaminhada para o presídio de São José, onde já estava detida.

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