quinta-feira, novembro 27, 2025
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ALERTA: Fraudadores usam DDD local para aplicar golpes em Chapecó e região

Saiba como é o 'Modus Operandi' dos criminosos:

Foto: Reprodução/ClicRDC

A Polícia Civil de Chapecó, através do Delegado Elder Arruda, emitiu um alerta urgente à população e, principalmente, a comerciantes e fornecedores do Oeste de Santa Catarina, sobre um golpe sofisticado que tem gerado grandes prejuízos na região. Suspeitos estão utilizando números de telefone com código de área local para se passar por sócios-proprietários de grandes empresas e solicitar materiais como ar-condicionado e construção via WhatsApp.

Modus Operandi e Desvio

Os criminosos, que não especificam marcas ao solicitar os bens, convencem fornecedores a despachar as mercadorias. Eles então contratam transportadoras de boa-fé, solicitam fotos do material carregado e determinam que a entrega seja feita em endereços aleatórios, principalmente no Estado do Rio Grande do Sul. No local de descarga, terceiros recolhem os bens. O Prefeito de Chapecó, João Rodrigues, foi um dos alvos recentes, mas o empresário desconfiou e evitou o prejuízo. Vítimas locais já registraram perdas que ultrapassam R$ 56 mil e R$ 70 mil.

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Orientações de Segurança: O Delegado Arruda reforçou a necessidade de cautela:

  • Fornecedores: Devem confirmar toda transação via WhatsApp ligando para o responsável pelo setor de compras da empresa.
  • Transportadores: Devem verificar se o local de entrega indicado pelo solicitante confere com o local informado pelo fornecedor no momento da contratação.

A Polícia Civil instaurou inquérito em Chapecó, que será somado a uma apuração avançada no Rio Grande do Sul, visando a ação conjunta para localizar os bens e os autores, que podem ter ligações diretas com a região, dado que há registro de uma ameaça gravada em Chapecó contra um transportador.

Polícia Civil

A Polícia Civil, por meio da Central de Plantão Policial da Cidade de Chapecó, alerta a população e comerciantes do município, acerca da prática de novos crimes de estelionato perpetrados no município e demais cidades do oeste catarinense, nos quais já acarretam prejuízo que ultrapassam centenas de milhares de reais.

Modo de agir dos criminosos

Os suspeitos, utilizando números com códigos da mesma área do município, se apresentam como sócios-proprietários de imobiliárias e outras grandes empresas, bem como políticos da cidade, oportunidade em que solicitam os fornecedores de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e fornecedores da construção civil, o faturamento de bens para pagamento parcelado.

Os fornecedores que costumeiramente abastassem essas grandes marcas, verificando a documentação das empresas, conseguida de forma fraudulenta, comercializa os bens móveis que, posteriormente são buscados por um transportador de boa-fé, do mesmo município alvo da infração penal.

Contratado o transportador, os criminosos solicitam fotografias dos materiais e a localização, em tempo real, do motorista responsável pela carga, encaminhando, logo em seguida, uma localização aleatória, geralmente para o Estado do Rio Grande do Sul, mas também para outros Estados.

Ao chegarem a localidade, aos motoristas é determinado que descarreguem os bens em via pública, na frente de qualquer imóvel escolhido aleatoriamente, momento em que os criminosos recolhem os materiais e encaminham para outras localidades.

Orientação aos comerciantes:

A Polícia Civil orienta os comerciantes a não realizaram transação com empresas conhecidas, sem antes, entrar em contato com os responsáveis pelo setor de compras das marcas e confirmar a solicitação, bem como solicitarem aos responsáveis pelo transporte o real destino dos bens.

Orientação aos motoristas de transporte de cargas:

Conforme acima apresentado, se faz necessário que o motorista responsável pelo transporte dos bens comercializados solicite, desde logo, ao suposto contratante, o local exato da entrega das mercadorias, fornecendo essas informações aos fornecedores, quando se apresentam para buscar as mercadorias, sobre pena de, havendo dolo, responderem pelo crime de receptação.

Utilização do Nome do Prefeito de Chapecó:

Na manhã desde quinta-feira, os criminosos utilizaram um telefone com código de área da cidade, momento em que se apresentaram como o Prefeito Municipal João Rodrigues, solicitando mercadores, conforme o mesmo modus operandi.

Abertura de inquérito Policial:

Na tarde de ontem, em contato com a Polícia Civil gaúcha, com troca de informações, foi confirmando a instauração de inquérito policial na cidade de Caxias do Sul, no qual visa apurar a autoria delitiva.
Um inquérito policial, de igual forma, será instaurado pela Polícia Civil de Chapecó, visando, também, localizar os materiais subtraídos, a autoria delitiva e consequentemente a apuração integral dos fatos.

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