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URGENTE: Prefeitura de Chapecó suspende volta às aulas presenciais e anuncia novas medidas

Veja quais são os serviços que não podem operar neste e no próximo fim de semana:

Foto: Prefeitura de Chapecó

Nesta sexta-feira (26), a prefeitura de Chapecó (SC) divulgou novas medidas de enfrentamento à Covid-19 no município. Segundo a Administração Municipal, as aulas presenciais estão suspensas até a segunda-feira (08). Conforme João Rodrigues, a partir da próxima segunda-feira (01), Chapecó adota as medidas do decreto estadual.

A partir da próxima segunda-feira (01), o município de Chapecó passa a aderir o decreto estadual, que permite o funcionamento de atividades não essenciais com restrições de segunda à sexta-feira. Nos finais de semana, o decreto estadual é mais restritivo e fecha os estabelecimentos não essenciais.

A única alteração que o município de Chapecó fez em relação ao decreto do estado, é em relação às aulas das redes públicas de ensino (estaduais e municipais), que não poderão retomar às aulas presenciais, somente aulas remotas. Já as escolas particulares poderão ter as aulas híbridas, que variam entre presenciais e remotas.

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Segundo o decreto do governo divulgado na quinta-feira (25), serviços não essenciais ficam suspensos das 23h desta sexta-feira, 26 de fevereiro, até as 06h de segunda-feira, 1º de março. O texto prevê ainda a reedição das medidas com fechamento de atividades não essenciais no próximo fim de semana, entre as 23h de 5 de março e 06h de 8 de março

Outras medidas que foram divulgadas pelo governo na última quarta-feira (24) proíbe, por quinze dias, as atividades em casas noturnas e casas de espetáculos e a limitação da venda e consumo de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis e suas lojas de conveniência entre 00h e 06h. Ambas medidas valem em todos os níveis de risco.

As aulas da rede pública estadual e o funcionamento do ensino presencial estão mantidos em todo o Estado, conforme regulamentação em vigor. No transporte coletivo municipal, intermunicipal e interestadual, a limitação da ocupação dos ônibus é de 50% de passageiros sentados, em todos os níveis de risco.

As medidas também contemplam a redução do limite de funcionamento para 25% de ocupação, em todos os níveis de risco, das atividades de parques temáticos e zoológicos, cinemas e teatros, circos e museus e igrejas e templos religiosos.

Ainda há modificação nos limites de ocupação e horários para eventos sociais, bares e estabelecimentos comerciais como restaurantes, shoppings centers e academias. 

Confira a lista completa de medidas abaixo:

AO VIVO: Prefeitura de Chapecó realiza live para tratar sobre à Covid-19

Veja quais são os serviços que não podem operar neste e no próximo fim de semana:

– Comércio de rua, excetuado o comércio essencial;

– Shopping centers, centros comerciais, galerias;

– Academias, centros de treinamento, salões de beleza, barbearias, cinemas e teatros;

– Shows e espetáculos;

– Bares, pubs, beach clubs, cafés, pizzarias, casas de chás, casas de sucos, lanchonetes e restaurantes;

– Parques temáticos, parques aquáticos e zoológicos;

– Circos e museus;

– Feiras, exposições e inaugurações;

– Congressos, palestras e seminários;

– Utilização de piscinas de uso coletivo, clubes sociais e esportivos e quadras esportivas;

– Agências bancárias, correspondentes bancários, lotéricas 
e cooperativas de crédito;

– Os eventos, inclusive na modalidade drive-in, e as reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídos excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos;

– Os serviços públicos considerados não essenciais, em âmbito municipal, estadual ou federal, que não puderem ser realizados por meio digital 
ou mediante trabalho remoto;

– A concentração, a circulação e a permanência de pessoas em parques, praças e praias;

– O calendário de eventos esportivos organizados pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte);

– Salões de festas e demais espaços de uso coletivo em condomínios e prédios privados.

Fica proibida ainda a aglomeração de pessoas em qualquer ambiente, seja interno ou externo, em cumprimento às regras sanitárias emitidas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Tele-entrega

A comercialização de alimentos e bebidas por bares, cafés, restaurantes e similares somente pode funcionar no sistema de tele-entrega ou retirada no estabelecimento. As atividades econômicas que não estão englobadas no decreto, como indústrias, podem funcionar, seguindo todos os protocolos sanitários estabelecidos.

Vale destacar que os municípios catarinenses poderão estabelecer medidas específicas de enfrentamento mais restritivas do que as previstas no Decreto, a fim de conter a contaminação e a propagação do Covid-19 em seus territórios.

Situação em Chapecó 

Chapecó está com 5.150 casos ativos de coronavírus. Nas últimas horas, foram 511 novos pacientes assintomáticos. É o maior número de casos ativos desde o início da pandemia. No total, 24.467 casos confirmados de coronavírus – foram 925 novos diagnósticos somente nas últimas 24h. Destes, 19.069 são considerados recuperados. No município, 991 pessoas  aguardam resultados de exames- são casos suspeitos. 

A rede de saúde de Chapecó registrou o maior número de internações dos últimos tempo -ao atingir 318 internados. Do total, 97 estão em leitos de UTI Covid – 64 na rede pública e 33 na Unimed. Há 124 pessoas internadas em leitos de enfermaria, 65 na rede pública e 59 na rede privada. No município, tem ainda 97 pessoas internadas em outros setores – 81 na rede pública e 16 na rede privada.

Cuidados

A orientação dos profissionais da área da saúde é para que as pessoas mantenham o distanciamento social. Também usem máscara e álcool em gel. As pessoas diagnosticas com Covid-19 ou que estão com suspeita da doença devem ficar isoladas, para não transmitir o vírus – que já causou a morte de 248 chapecoenses.

O sistema de saúde está colapsado, conforme é divulgado diariamente pelos profissionais. Já falta leitos para atender pacientes com Covid-19. Mais de 140 pessoas do Oeste precisaram ser transferidas para outros municípios catarinenses por falta de leitos nos hospitais da região, segundo dados divulgados na segunda-feira.

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