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População do Sul opina sobre bullying e cancelamento em pesquisa

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68% dos moradores da região Sul do Brasil aponta o desenvolvimento de problemas psicológicos, tais como insegurança, ansiedade, distúrbio alimentar, depressão e até suicídio, como a principal consequência para as vítimas de bullying.

Essa é uma das principais conclusões para a região Sul da 11ª pesquisa “Bullying e Cancelamento: Impacto na Vida dos Brasileiros”, realizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Realizada entre os dias 21 de maio e 02 de junho, a pesquisa traça um amplo panorama a respeito do grau de conhecimento dos brasileiros sobre bullying e cancelamento no país.

Na região Sul, a expressão “bullying” é de conhecimento de 81% da população. Como situações caracterizadas como “bullying”, 78% dos sulinos citaram agressões que visam humilhar ou ridicularizar alguém, e 63% mencionaram e as agressões repetitivas, verbais ou físicas, feitas na intenção de ofender ou ferir a outra pessoa.

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32% dos entrevistados afirmaram terem sido vítimas, visto ou tomado conhecimento sobre pessoas próximas que foram alvo de bullying. Os comportamentos e situações mais citados foram os xingamentos, provocações e humilhações, com 64% das preferências, e a propagação de boatos negativos sobre a pessoa ou sua família, com 36% das menções.

A pesquisa revela que 62% dos sulinos afirmam ter a percepção de que as pessoas que sofrem esse tipo de ocorrência preferem ficar caladas. Para 21% dos entrevistados, as vítimas preferem recorrer às próprias redes sociais em que o cyberbullying ocorreu, e 20% mencionam que as vítimas acodem a pais, responsáveis e familiares.

Entre as razões que fazem as vítimas de bullying ou cyberbullying não denunciarem nem procurarem ajuda, foram citadas a vergonha, com 48% das preferências; o medo de retaliação, com 43% das escolhas; ou a descrença em obter apoio, com 42% das opiniões.

Para 59% dos entrevistados, o ambiente escolar é o local onde o bullying ocorre com mais frequência. O ambiente digital foi lembrado por 29% das pessoas. Os principais alvos de bullying e cyberbullying citados foram a cor ou raça, segundo 33% dos entrevistados, e a orientação sexual, conforme 22% dos sulinos.

De acordo com o levantamento, a motivação mais comum de quem pratica bullying é a busca de popularidade, com 26% das citações; outros afirmaram que a motivação maior é apenas brincar, sem pensar nas consequências ou a afirmação de poder, ambas com 21%.

Para 75% dos sulistas, a ocorrência de bullying aumentou muito no Brasil; quanto ao cyberbullying, essa percepção de maior ocorrência é ainda maior, com 84% de opiniões favoráveis. Aqueles que acham que o bullying e cyberbullying são tratados no Brasil de forma insuficiente somam 45% dos sulinos.

Quanto à expectativa sobre a evolução do problema do bullying no país nos próximos cinco anos, 30% dos entrevistados acreditam que ela vai melhorar, outros 32% acham que não vai se alterar e mais 32% apostam que vai piorar.

Foram apontadas entre as ações mais importantes para prevenir e combater o bullying e o cyberbullying entre os jovens as campanhas de conscientização e informação, com 41% das opções; e o apoio psicológico, educativo e judicial, com 36% das sugestões.

Cancelamento

Sobre a cultura de cancelamento, 18% dos entrevistados disseram conhecer a expressão. Os principais alvos de cancelamento apontados foram qualquer pessoa nas redes sociais, com 35% das menções; e os famosos e celebridades, com 33% das preferências. 65% dos sulinos acham que as situações de cancelamento aumentaram.

Ao serem perguntados se haviam sido vítimas, viram ou tomaram conhecimento sobre pessoas que foram alvo de cancelamento nas redes sociais, 30% dos entrevistados disseram que sim; outros 34% afirmaram que cancelaram ou conhecem uma pessoa próxima que tenha cancelado alguém na internet.

Para 51% dos entrevistados, as redes sociais e seus canais de denúncia são as responsáveis por prevenir ou coibir a cultura do cancelamento: a sociedade, por meio associações e serviços especializados, recebeu 45% das menções. Entre os famosos mais citados como “cancelados” nas redes sociais estão Karol Conká, com 22% das opções; e Juliana Paes, com 7% das opiniões.

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