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Santa Catarina confirma primeiro óbito por dengue de 2021

Confira:

Foto: Divulgação/Fiocruz

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), confirmou nesta sexta-feira (07), o primeiro óbito de dengue no estado em 2021. O caso foi registrado no município de Joinville, Norte do estado. Um homem, de 49 anos, morreu no mês de abril em decorrência de complicações causadas pela doença.

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Os últimos registros de morte por dengue em Santa Catarina foram em 2016, nos municípios de Chapecó e Pinhalzinho, no Oeste. Portanto, no total, são três óbitos causados pela doença no estado.

Nesta quinta-feira, 6, representantes da DIVE/SC estiveram reunidos com a equipe da prefeitura de Joinville, técnicos das vigilâncias epidemiológica e ambiental e com a equipe da Regional de Saúde do município. Durante as reuniões, as ações de controle do mosquito Aedes aegypti e de orientação à população foram discutidas e alinhadas.

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“A Regional de Saúde já faz a aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV) nas áreas com casos confirmados no município. Isso serve como uma ação complementar às atividades já realizadas pelos técnicos da prefeitura. É importante e necessário que todos façam sua parte para evitar locais que possam servir de criadouros para o mosquito. E que a população denuncie ao município locais que possam estar servindo de criadouro para o Aedes aegypti”, alerta Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE/SC.

Situação em SC

De acordo com o último boletim divulgado pela DIVE/SC, e com dados registrados até o dia 1º de maio, o estado já tem 112 municípios infestados pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikununya.

Além disso, 3.374 casos de dengue já foram confirmados. A maioria deles (3.237 – 96%) são autóctones, ou seja, com transmissão dentro do estado.

Joinville está em epidemia de dengue e concentra 87,6% dos casos autóctones do estado, o que representa uma taxa de incidência de 474,5 casos por 100 mil/hab. “A Organização Mundial da Saúde define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes”, explica Tharine Dal-Cim, bióloga da DIVE/SC.

Eliminar os criadouros

Para o diretor de Vigilância Epidemiológica de SC, João Augusto Brancher Fuck, eliminar os possíveis criadouros do mosquito continua sendo a melhor forma de prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “São ações simples, como eliminar corretamente o lixo, não acumular entulho no quintal, manter as caixas d’água fechadas, as calhas limpas e outras pequenas atitudes que se forem feitas semanalmente, o mosquito não se reproduz”, enfatiza o diretor.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

• evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;

• guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

• mantenha lixeiras tampadas;

• deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

• plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

• trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

• mantenha ralos fechados e desentupidos;

• lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

• retire a água acumulada em lajes;

• dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;

• mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

• evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;

• denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;

• caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

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