A tecnologia está cada vez mais presente em nosso cotidiano e não é diferente na medicina. Com os avanços tecnológicos, as melhorias em materiais utilizados em procedimentos cirúrgicos é perceptível, fazendo com que os resultados também sejam aperfeiçoados. Uma nova técnica de Artroplastia navegada por GPS, recente no mundo e no Brasil e foi realizada pela primeira vez na região oeste de Santa Catarina nesta semana. O procedimento foi efetuado pelo Dr. Vinícius Mendonça, médico da Clínica Mendonça, de Chapecó.
A Artroplastia (prótese) Reversa do Ombro Navegada por GPS, utiliza ferramentas de navegação com sensores eletrônicos, computador e tela para orientar o planejamento realizado no software previamente. O procedimento foi utilizado para o tratamento de uma artrose do ombro de um paciente. O procedimento, feito no Hospital da Unimed, também em Chapecó, permitiu à equipe médica uma realização mais precisa da cirurgia.
A técnica inovadora exige treinamento e indicação adequada, prometendo melhores resultados, com menor chance de complicações ao paciente na hora do procedimento cirúrgico e em sua recuperação.
“Essa é uma cirurgia inovadora. Essa técnica, da Artroplastia reversa já vem sendo feita a algum tempo, no entanto a inovação vem no planejamento. Com a navegação pelo GPS, a gente consegue fazer uma cirurgia antes da cirurgia em si. Antes de fazermos o procedimento do paciente, avaliamos os exames e planejamos a cirurgia dele no computador, então montamos o que a gente quer fazer em 3D no computador, para depois levarmos essa cirurgia virtual para o centro cirúrgico na prática. Assim o GPS consegue nos orientar, para que possamos seguir os passos previamente planejados.” Comenta o Dr. Vinicius Mendonça.
O paciente apresentava muitas dores e a perda dos movimentos do ombro, incapacitando a realização de atividades diárias simples, tais como, lavar a cabeça, dirigir, tomar banho e se alimentar.
“O primeiro objetivo para o paciente é a melhora da dor. A dor que ele tinha antes, já após o pós operatório ele não apresenta mais. Com o procedimento ele volta a ganhar a mobilidade do ombro, para ele voltar a fazer as atividades que ele não fazia mais. Em alguns casos, o paciente poderá voltar a fazer atividades com mais intensidade, como a prática de esportes.” Finalizou Vinícius.