A Secretaria de Estado de Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), emitiu uma nota de alerta para os casos de febre amarela em Santa Catarina nesta segunda-feira (20). Desde o início do ano, 64 mortes em primatas foram registradas com suspeita de febre amarela.
As mortes estão em análise pelo Instituto Carlos Chagas Fiocruz do Paraná, laboratório de referência para o Estado. Os óbitos estão concentradas nas regiões de saúde do Planalto Norte (nos municípios de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho) e Médio Vale do Itajaí (Pomerode, Blumenau e Timbó).
A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. Macacos não transmitem a doença para humanos, eles são contaminados através da picada do inseto. A única forma de se proteger da doença é através da vacinação.
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“Em 2019, Santa Catarina registrou a expansão da febre amarela em seu território, com a confirmação de dois óbitos humanos e seis primatas acometidos pela doença. É fundamental a manutenção das ações de controle da doença, especialmente a vacinação das pessoas, já que estamos no período sazonal” alerta João Fuck, gerente de zoonoses da DIVE/SC.
Febre amarela em SC
O primeiro caso de óbito em humanos por febre amarela em Santa Catarina foi confirmado em 28 de março de 2019. O paciente, um homem de 36 anos, não havia se vacinado e morreu. Ele morava na localidade de Pirabeiraba, em Joinville, no Norte do Estado.
O segundo óbito em humano por febre amarela no Estado foi registrado no final de junho do ano passado. O paciente era um homem, de 40 anos, residente em Itaiópolis, no Planalto Norte. Ele também não tinha registro de vacinação.
Com relação aos primatas, foram notificadas, no ano passado, 353 mortes de macacos em 77 municípios. Seis tiveram a causa da morte confirmada por febre amarela (Garuva, Joinville, Indaial e Jaraguá do Sul).
