Nos dias quentes do verão, só o ar-condicionado ameniza o calor. No carro, em casa ou no trabalho, ele fica ligado durante o dia e a noite. Como o uso é constante, a limpeza do aparelho deve ser feita periodicamente e o principal motivo são as doenças respiratórias causadas pelos fungos e bactérias que ficam alojados no interior do equipamento.
Limpeza deve ser feita a cada seis meses
Conforme o gerente da loja PisoCenter Acabamentos, em Chapecó, Edson Marcelo, o filtro do ar-condicionado deve ser limpo a cada seis meses e a cada um ano a manutenção e higienização completa, a qual a equipe utiliza equipamentos específicos para o desmontamento do aparelho. “As pessoas têm o costume de comprar e esquecer que o equipamento precisa de manutenção, até por uma questão de saúde. O ar-condicionado tem um filtro, a qual chamamos de peneira, e quando não é limpo acaba trancando. As pessoas reclamam “a meu ar não está funcionando” ou “quando ligo meu ar começo espirrar”, isso tudo é falta delimpeza”, ressalta o gerente da loja.
Ainda segundo Edson, a higienização dura em média 30 minutos, sendo um trabalho rápido que além de preservar a saúde, também preserva a manutenção do ar-condicionado.
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Risco à saúde
O clicRDC conversou com o médico pneumologista, Dr. Oreste Pedro Maia Andrade, a qual explicou sobre o uso do ar-condicionado, e levantou dois quesitos relevantes. O primeiro é que se o aparelho estiver em uso há muito tempo sem limpeza, há acumulação de poeira, fungos, ácaros e substâncias que predispõem doenças respiratórias. “É um quesito raro, mas ninguém está livre. Esses fungos e ácaros são extremamente prejudiciais à saúde, principalmente aos pulmões. Por isso é importante realizar a limpeza do equipamento”, ressalta o médico.
Ainda conforme o médico, o segundo quesito relevante é que o ar-condicionado também resseca o ar do ambiente. Por isso, algumas pessoas que estão em locais com clima seco podem ter sensação de ressecamento, principalmente no nariz. “Quando o ar está muito seco, a recomendação é lavar o nariz com soro fisiológico, porque ele limpa e hidrata a mucosa do nariz. É importante usar equipamentos que umidificam. Tem pessoas que sentem de forma direta o ‘ar seco’ o que leva levando a tosse”, explica. O médico ainda cita que o ideal é utilizar entre 20º a 22ºC a temperatura do ar-condicionado, seja do carro ou do estabelecimento.
Veículo
A recomendação geral é que se faça a limpeza do ar-condicionado automotivo a cada seis meses, além de providenciar uma manutenção a cada 30 mil quilômetros rodados.
A necessidade de trocar o filtro não só existe como é de extrema importância. Afinal, o ar que você respira dentro do carro passa por ali e, quanto mais sujo ou velho ele estiver, pior será a qualidade do ar no interior do carro.
O filtro tem a função de reter poeira, fuligem e eliminar qualquer tipo de impureza do ar. Atualmente, os filtros também são compostos por carvão ativado e isso faz com que, além das partículas, os maus odores também sejam filtrados e impedidos de invadir a cabine.
Se o filtro não for substituído no tempo certo, a umidade se acumula na sujeira filtrada e a cabine do carro torna-se um ambiente fértil para bactérias e mofo.
O ClicRDC, também foi até Chapecó Auto-Ar, empresa que realiza o trabalho de troca e limpeza do filtro.
Conforme o colaborador da empresa, o procedimento de limpeza de filtro e limpeza geral, dura em torno de 30 minutos.
“É muito importante ficar atento aos sinais que indicam que o filtro está danificado. São estes: perda de eficiência do conjunto climatizador e cheiro ruim quando a ventilação for ativada”, comentou Dionatan Osório.
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Lei
Além de diminuir a eficiência do ar-condicionado, seja residencial ou da empresa, a falta de limpeza pode causar graves problemas à saúde e, por esse motivo, foi estabelecida a Lei 13.589, aprovada no início de 2018, que obriga a manutenção de sistemas de ares-condicionados de todos os edifícios, públicos ou privados. O objetivo da lei é garantir a qualidade do ar interior, considerando-se padrões de temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza.
O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exigem testes periódicos nos aparelhos que ficam onde tem grande circulação de pessoas. Esses testes devem ser feitos pela vigilância sanitária dos municípios para comprovar que o ar não está contaminado.
A multa, em caso de falta de manutenção, pode chegar a R$ 200 mil, ou seja, vale a pena pagar pela manutenção preventiva, pois o custo fica entre R$ 150 e R$ 180.
Por Marcela Ramos